Tratador de jacaré perde parte do antebraço após ataque do animal em zoo nos EUA

Tratador de jacaré perde parte do antebraço após ataque do animal em zoo nos EUA
Crédito: Reprodução/Facebook/Florida Gator Gardens

Um tratador de jacarés perdeu parte do antebraço após ter sido atacado por um aligátor (jacaré americano) em 17 de agosto, na Flórida, nos Estados Unidos.

Essa foi a segunda vez em uma década que o especialista em vida selvagem Greg Graziani, 53 anos, é atacado por um dos animais que tem contato no Florida Gator Gardens. Desta vez, no entanto, foi mais grave.

O antebraço de Greg ficou pendurado por um tendão depois de um ataque durante interação de rotina com os animais. O jacaré esmagou o braço do tratador.

Greg Graziani passou por um procedimento cirúrgico de nove horas e, após os médicos tentarem recuperar o antebraço, acabaram precisando realizar a amputação alguns centímetros abaixo do cotovelo esquerdo, em outro procedimento, dias depois.

Durante a cirurgia de amputação, os médicos precisaram destorcer o músculo do braço de Greg seis vezes.

“Toda vez que trabalhamos com qualquer um de nossos animais, nunca deixamos de reconhecer a gravidade da situação. Isso é algo que Greg e as pessoas que o amam sempre aceitaram. Estamos trabalhando com um animal onde a colaboração e o treinamento entre espécies é algo que se ensina, e geralmente vai contra alguns instintos naturais. Isso é verdade para todos eles — desde os jacarés até o nosso terrier. Cada animal recebe um nível de respeito e reconhecimento por seu poder, comportamento, instintos naturais e treinamento”, escreveu a direção do Florida Gator Gardens na página no Facebook.

“Esse incidente poderia facilmente ter sido uma tragédia fatal. Quanto ao jacaré envolvido, ele não se feriu e continuará aqui conosco como um valioso membro do zoológico”, acrescentou.

Por Cecília Sóter

Fonte: Correio Braziliense


Nota do Olhar Animal: Zoológicos são locais inseguros tanto para os animais quanto para visitantes e funcionários. Para os animais, além dos ataques de humanos e fugas, sofrem com o confinamento perpétuo e a impossibilidade de desfrutarem suas vidas plenamente. Muitos desenvolves as zoocoses, doenças decorrentes do aprisionamento.

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