Trinta e nove animais são soltos pelo CETAS em Reserva Ambiental na BA

Trinta e nove animais são soltos pelo CETAS em Reserva Ambiental na BA
Os animais estavam em tratamento e reabilitação no Centro de Triagem de Animais Silvestres. Foto: Ascom/Inema

Trinta e nove animais foram devolvidos a natureza na manhã desta sexta-feira (18). O novo lar escolhido para as espécies foi a Área de Soltura de Animais Silvestres (ASAS) Cachoeira 1, localizado no município de Entre Rios/BA. Na ocasião, foram soltos aves, mamíferos e répteis.

Os animais estavam em tratamento e reabilitação no Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), em Salvador. Dentre as espécies que foram soltas, estavam: Socozinho, Cuíca, Cobra-d’água, Corujas, Falcão, Jibóia, Cobra-verde, Ouriço-preto, Tamanduá-mirim, Sariguê (de-orelha-branca e de-orelha-preta), Jacaré-de-papo-amarelo e Cágado-cabeça-de-cobra.

“Esses indivíduos foram acolhidos pelo CETAS, alguns por entrega voluntária, outros por transferência de instituições que também têm responsabilidade ambiental e outros por resgate da espécie em situação de risco. A equipe avaliou, deu todo tratamento necessário e depois reabilitou esses animais para que hoje eles pudessem estar aptos a voltar para a natureza”, destacou Haeliton Cerqueira, biólogo responsável pela soltura.

O processo de seleção das Áreas de Soltura realizado pelo CETAS ocorre de forma específica, avaliando a reserva ambiental em questão e comparando com o bioma de origem da espécie que será encaminhada para a soltura. “Além disso, verificamos também com a empresa que gere o local, que neste caso específico é a Bracell, se há ocorrência da espécie na reserva, possibilitando assim a manutenção ecológica”, complementou Haeliton.

De acordo com a especialista de meio ambiente do Inema, Marianna Pinho, as Áreas de Soltura de Animais Silvestres (ASAS) são áreas de propriedades rurais, cadastradas mediante manifestação voluntária dos seus proprietários, consideradas como seguras para a soltura dos animais. “São espaços que precisam ter mata conservado, recursos hídricos disponíveis para os animais e que não tenham muitos registros de caças no seu entorno, garantindo aos animais maiores chances de sobrevivência”, afirmou.

“Essa fase final é a mais gratificante, ver que os animais que outro dia chegaram ao CETAS debilitados, hoje estão retornando ao seu habitat natural bem, saudáveis e dentro de uma área protegida”, salientou Haeliton.

DISQUE RESGATE – O cidadão que encontrar animais silvestres e/ou exóticos feridos, vítimas de maus tratos, em cativeiro e posse ilegal, pode solicitar o resgate ou realizar a entrega voluntária aos CETAS Estaduais do Inema através do Disque Resgate (71) 99661-3998 (WhatsApp) ou via telefone fixo (71) 3231-5960.

Fonte: Política Livre

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