Tutor que abandonou animal em Pedra de Guaratiba, no Rio, presta depoimento na DPMA

Tutor que abandonou animal em Pedra de Guaratiba, no Rio, presta depoimento na DPMA
Cachorro na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) com o vereador e presidente da Comissão de Defesa dos Animais da Câmara, Luiz Ramos Filhos (PMN). Foto: Reprodução / Luiz Ramos Filho

O tutor acusado de abandonar cachorro em uma pista em Pedra de Guaratiba, na zona oeste, na noite de terça-feira (24), prestou depoimento na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) na tarde desta quinta-feira (26). O animal também foi à unidade, onde passou por perícia.

O vereador e presidente da Comissão de Defesa dos Animais da Câmara Municipal, Luiz Ramos Filhos (PMN), que esteve na delegacia acompanhando o cachorro, informou que, à polícia, o suspeito alegou não ser o tutor do cachorro e que não faria algo assim. O homem não teve a identidade revelada para resguardar a sua segurança.

“No depoimento, ele alegou que não era o dono do cachorro, que tem um canil e que o cachorro estava atrás dele. Disse ser evangélico e que jamais faria isso com um animal. Esta é a versão dele e o caso precisa ser devidamente apurado porque abandonar animais é crime”, disse Ramos.

O caso ganhou repercussão após um vídeo, gravado por um casal em uma motocicleta, mostrar o cachorro, momentos após ter sido abandonado, correndo desesperadamente atrás do veículo do tutor, que não parece apresentar qualquer sinal de arrependimento, seguindo adiante.

As imagens chegaram ao vereador, que acionou a Polícia Civil. Ramos lamentou a cena e afirmou receber por mês, em média, 300 denúncias de abandono e maus-tratos contra animais.

O cachorro foi encontrado por uma moradora da região, na madrugada desta quinta-feira. Ele será encaminhado a um lar temporário onde será castrado, tratado e vacinado e, só então, disponibilizado para adoção.

A delegacia que investiga o caso solicitou que a pessoa que fez as imagens do cachorro após ser abandonado procure uma unidade de polícia para contribuir com a investigação. A corporação informou também que denúncia poderão ser feitas via telefone. O número é (21) 98596-7496.

Fonte: O Dia

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