Tutora de gato deficiente levado da porta de casa, em Maceió (AL), faz campanha na web para encontrá-lo
A tutora de um filhote de gato deficiente, de apenas 4 meses, está procurando o animal depois que ele desapareceu na última quarta-feira (5), no bairro do Poço, em Maceió. Ela conta que vizinhos disseram ter visto um carroceiro levando o animal.
Pali Mondal faz trabalho voluntário com animais de rua e batizou o gatinho de “Ivar, o Desossado” – como o viking. O nome faz referência à deficiência do animal, que teve os ossos das patas traseiras quebrados, e hoje anda se arrastando.
Desesperada, Pali está oferecendo uma quantia em dinheiro pelo animal, que começou em R$ 200, mas já aumentou para R$ 500.
“Ele necessita fazer exames de rotina, tomar medicações. Sem assistência, vai acabar morrendo”, afirmou Pali.
Ela conta que o gato foi levado da porta da casa da avó dela, que estava aberta, próximo ao Sesc. Então, um carroceiro passou por lá e o levou. Ivar foi visto pela última vez perto do meio-dia.
“A porta de casa estava aberta e o Ivar estava na grade, a vizinha o viu descendo para calçada onde ele se deitou porque tava fazendo um pouco de sol. Nesse momento, passou um carroceiro que o levou e soltou ele algumas ruas depois, onde os moradores da rua e o pessoal de uma oficina disseram ter visto esse carroceiro soltando o gato na esquina e indo embora”, contou a tutora do gato.
“Não percebemos que ele tinha ido para calçada porque foram poucos instantes, enquanto pegávamos umas coisas em casa justamente para levá-lo ao veterinário”, afirmou.
Pali pede que liguem para o número (82) 99986-9330 para dar informações sobre o gatinho.
Histórico de maus-tratos
Pali mantém um grupo de apoio a animais de rua, a ONG Pata Voluntária. Ela conta que adotou o Ivar depois que alguém encontrou o gato e levou para ela.
“Ele foi jogado de um carro na Amélia Rosa [avenida na Jatiúca] e desde então está comigo. Levaram para mim porque eu tenho um abrigo de animais e acabei adotando ele”, lembrou.
Ela disse ainda que as patas do filhote já estavam quebradas. Ele foi avaliado por um médico veterinário, mas ele disse que não tinha mais solução, o gato ficaria deficiente.
“Ele nasceu normal. Pode ter sido uma pessoa ou um carro que passou só nas patas traseiras, Não temos como afirmar”.
Por Cau Rodrigues e Roberta Cólen