Vídeo flagra cachorro amarrado em corda sendo arrastado por carroça em Betim, MG

Vídeo flagra cachorro amarrado em corda sendo arrastado por carroça em Betim, MG
Imagens foram gravadas por volta das 21h do último domingo (13), na avenida José Inácio Filho, no bairro Senhora das Graças. Foto: Reprodução redes sociais

Um vídeo que mostra uma carroça com dois adultos e uma criança puxando um cachorro com uma corda, amarrada ao pescoço do animal, em Betim, na região metropolitana de BH, tem gerado revolta. O flagra foi feito por um motociclista, e as imagens foram enviadas por uma mulher para o deputado federal Fred Costa (Patriota), que é idealizador da lei sansão, de maus-tratos aos animais.

Segundo relatos dessa mulher em um boletim de ocorrência, o flagrante aconteceu por volta das 21h do último domingo (13), na avenida José Inácio Filho, no bairro Senhora das Graças. “O cachorro estava nitidamente exausto e com sinais de maus-tratos”, afirmou a mulher à Polícia Militar.

Além de repostar o vídeo em suas redes sociais, o deputado enviou um ofício para a Polícia Civil denunciando o fato. No documento, Fred Costa solicita total empenho da corporação para apurar o fato e pede que as medidas cabíveis sejam tomadas.

“Vamos atrás desses bandidos para mostrar que isso é crime e não pode ser normalizado. Percebam que na carroça há uma criança. Qual o exemplo dado a ela? Que tudo pode ser feito com um animal e não haverá consequências? Vamos mostrar que não. Quem maltrata animais deve ir pra cadeia”, disparou o parlamentar em suas redes sociais.

Responsável pela Superintendência de Defesa Animal de Betim (Sepa), Roberta Cabral, informou que o órgão também vai denunciar o ocorrido para a Polícia Civil, além do Ministério Público. “Entre 2019 e 2023, a Sepa averiguou cerca de 900 denúncias de maus-tratos em Betim”, afirmou ela.

Como denunciar?

Denúncias de maus-tratos e vulnerabilidade de animais podem ser feitas na Sepa, por meio do telefone (31) 99830-2954. Outra opção é o Disque-Denúncia, pelo número 181, que não exige a identificação do denunciante.

 
 
 
 
 
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Por Lilsley Alvarenga

Fonte: O Tempo

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