Vídeo: frequentador denuncia que animais do Museu, em Belém, não são alimentados
Na manhã deste sábado, 12, um vídeo compartilhado através de aplicativos de troca de mensagens, mostra um frequentador do Museu Paraense Emílio Goeldi, localizado na Avenida Magalhães Barata, em Belém, denunciando que os animais que habitam o espaço “estão passando fome”, segundo o denunciante.
Nas imagens é possível ver que ele mesmo joga alimento através da grade, para algumas capivaras que vivem livremente no espaço e de imediato, surgem outras para se alimentarem. ” Isso é uma prova que os animais do Museu, se não estão morrendo de fome, estão passando fome”
Além também de ser possível notar que o local parece não estar havendo manutenção, pois tem copo descartável, sacola plástico, pedaços de telha e tijolo.
O Portal Roma News entrou em contato com a administração do espaço e aguarda posicionamento sobre o caso.
Veja as imagens:
O Museu Paraense Emílio Goeldi informou que as cutias são roedores de alto metabolismo, que comem o tempo todo. No Parque Zoobotânico do Museu Goeldi vivem em semiliberdade, e, como em seus ambientes naturais, competem por alimento, abrigo e parceiros sexuais. No Parque Zoobotânico, além de acessar frutos do Parque, recebem da equipe de veterinária um reforço alimentar ao entardecer, composto por hortifrutigranjeiros, como mandioca, batata e abóboras. Algumas vezes essa dieta é enriquecida com ração.
Ainda de acordo com o Museu Emílio Goeldi, alimentar os animais pelo gradil pode parecer generoso, mas na verdade é um comportamento perigoso, pois o alimento não é o indicado para a espécie. Além de sujar o ambiente, os plásticos são nocivos, pois ao serem ingeridos provocam o adoecimento e os animais podem vir a óbito. O local afirmou que trabalha para que a sociedade conheça, usufrua e valorize a Amazônia e a Ciência como patrimônio coletivo.
Fonte: Roma News