Wineleather: conheça a versão vegana e inovadora do couro à base de vinho

Wineleather: conheça a versão vegana e inovadora do couro à base de vinho

Não é de hoje que opções ecológicas de couro são produzidas para gerar menos impacto ambiental, e uma novidade criada pelo designer italiano Gianpietro Tessitore tem de tudo para agradar quem se preocupa com essa questão e, inclusive, quem adota um estilo de vida vegano.

Intitulado Wineleather, o material produzido pelo designer é feito a partir do que sobra da produção de vinho. Na Itália, que é o país que mais produz vinho em todo o mundo, são jogados fora 7 bilhões de quilos de bagaço de uva todos os anos.

Com essa mesma quantidade de lixo orgânico, Tessitore, de acordo com publicação de Marcelo Copello na Veja Rio, conseguiria produzir três milhões de metros do couro de vinho que, além de tudo, tem uma coloração bastante atraente e diferenciada.

A novidade fez tanto sucesso que, por causa dela, o Wineleather foi vencedor do Global Change Award 2017, o que ajudou seu material a ficar conhecido internacionalmente. “Esse é um prêmio importante que nos impulsiona para o mundo da moda com grande força. Para mim, é uma grande satisfação ter criado um novo material Made in Italy representando duas grandes excelências italianas: moda e vinho”, disse Tessitore, em declaração publicada na coluna de Copello.

O produto desenvolvido pelo italiano faz parte da marca Vegea, que também pensa em usar o material para revestir móveis e estofados, de acordo com Ana Beatriz Bartolo, da Casa Claudia.

As pesquisas para a produção do material ecológico à base do bagaço da uva começaram em 2014, com a intenção de atender à demanda de produtos que não sejam feitos com crueldade animal. Após descobrir que as sobras da produção do vinho tinham fibras que poderiam criar um material parecido com o couro, a versão sintética começou a ser produzida.

O processo de fabricação do couro de vinho consiste na desidratação do bagaço da uva e na adição de óleos até que o material possa passar por um processo que o deixe na textura adequada para uso. E você, o que achou dessa ideia? Conte para a gente nos comentários!

Fonte: Megacurioso


Nota do Olhar Animal: Os produtos substitutivos vão surgindo e sendo adotados, ainda que num ritmo bem mais lento do que gostariam os animais vitimados pelas ações e omissões humanas. A consciência sobre ser errado explorar animais não humanos também avança, mas mais morosamente ainda. Houvesse mais pesquisa, a transição o fim da exploração animal se daria numa velocidade bem maior.

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