Yoko, a chimpanzé do Bioparque Ukumarí, seria transferida para uma reserva no Brasil

O diretor da Corporação Autônoma Regional de Risaralda Carder, Julio Gómez, afirmou em um diálogo com o Planeta Caracol que está avançando no diálogo com a Organização do Proyeto Gran Simio (Projeto Grande Símio, em espanhol) para gerenciar a transferência do chimpanzé Yoko, que perdeu seus amigos “Chita” e “Pancho” em circunstâncias que estão sendo investigadas, depois que escaparam do Bioparque Ukumarí.
Yoko é um chimpanzé que pertencia a um gangster que o acostumou a tomar café, comer com prato e talheres, a andar de bicicleta. Entre outras coisas, assistia televisão e até convivia com menores e até tinha uma “babá”, explicou o diretor da Carder, informando que o animal foi recuperado pela autoridade ambiental e está em processo de reabilitação com etólogos e biólogos. O processo para sua transferência para o Brasil está no caminho certo.
@caracolradio Yoko es un chimpancé que perteneció a un mafioso que lo acostumbró a tomar café, comer con plato y cubiertos, le enseñaron a montar el bicicleta. Entre otras cosas, veía televisión y hasta convivía con menores de edad. El proceso se adelanta tras tras la muerte de sus amigos Chita y Pancho, en hechos motivo de investigación. #ukumari #chimpances #animales #colombia #yokochimpance #bioparqueukumarí ♬ sonido original – Caracol Radio
O advogado Luis Domingo Gómez, que faz parte da organização Proyeto Gran Simio, explicou que apresentaram os documentos correspondentes às autoridades ambientais colombianas e ao presidente Gustavo Petro, para conseguir a transferência de Yoko para a reserva de primatas no Brasil “onde ele poderia viver o resto de seus dias com seus pares em condições típicas de sua espécie.”
Por outro lado, o advogado Luis Domingo Gómez destacou como avanço efetivo a apresentação perante o Congresso pela Ministra do Meio Ambiente, Susana Muhamad, do plano de gestão e controle da população de hipopótamos na Colômbia.
Atualmente existem 169 hipopótamos no país, estima-se que, se não forem tomadas as medidas necessárias, essa população pode crescer para mais de 1.000 indivíduos em 2035, segundo o estudo realizado pelo Instituto Humboldt e pela Universidade Nacional.
O plano prevê a transferência de 85 hipopótamos, 60 para a Índia, 15 para as Filipinas e 10 para o México. Além disso, pretende-se a esterilização cirúrgica de 40 hipopótamos por ano. A eutanásia seria considerada um procedimento externo, porém de forma humana e atendendo aos protocolos muito rígidos.
Por Fidel Franco / Tradução de Julia Mac Dowell da C. Inecco
Fonte: Caracol Rádio