Zoológico sueco mata vários chimpanzés que fugiram de cercado

Zoológico sueco mata vários chimpanzés que fugiram de cercado
• Imagem mostrando viatura de empresa de segurança estacionada em frente à entrada principal do zoológico de Furuvik, na Suécia, em 15 de dezembro de 2022, depois que vários champanzés fugiram de seu cercado | Fredrik SANDBERG/AFP

Um zoológico da Suécia se viu obrigado a matar três de seus chimpanzés depois que eles conseguiram fugir do cercado, e a situação permanecia fora de controle nesta quinta-feira (15), segundo o parque de animais.

Um quarto primata ficou ferido por um dos disparos, segundo a empresa que explora o zoológico de Furuvik, situado cerca de 200 km ao norte de Estocolmo.

“O chimpanzé é considerado um animal de alto risco. Se estiver fora do parque, torna-se um perigo para a vida das pessoas”, explicou à AFP Annika Troselius, porta-voz do grupo Parks and Resorts, que administra o zoológico.

Na tarde de quarta-feira, cinco dos sete chimpanzés conseguiram fugir de seu recinto por uma razão que ainda não foi esclarecida, e vagavam livremente no interior do parque.

Segundo o zoológico, a sedação “não é uma alternativa”.

“Para disparar um dardo anestésico é necessário estar muito próximo do animal. A isso se soma a necessidade de esperar até dez minutos para o sonífero fazer efeito”, afirmou o estabelecimento diante das críticas sobre a gestão do incidente.

Nesta quinta-feira, ao meio-dia local (8h00 em Brasília), os quatro primatas ainda vivos se encontravam no setor designado aos macacos, mas ainda não haviam regressado a seu recinto, detalhou o zoológico de Furuvik no Facebook.

“Isso significa que não podemos permitir que as pessoas transitem dentro do parque e que ainda estamos em estado de alerta”, ressaltou o estabelecimento em comunicado.

Apenas os funcionários do parque, que está fechado ao público pela temporada de inverno, estavam presentes no local durante o incidente.

Fonte: Dom Total


Nota do Olhar Animal: Os zoológicos são locais inseguros tanto para os visitantes e funcionários como para os animais. Estes últimos, além de confinados por toda a vida, ainda estão sujeitos a eles próprios serem atacados por humanos. Além disso, as fugas também são recorrentes e os animais acabam se deparando na maior parte de vezes com um ambiente urbano e hostil a eles. Também não é incomum que animais fugitivos acabem sendo abatidos pelas autoridades por questões de “segurança”.

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