Conheça o trabalho do ‘Programa Tartaruga Viva’ no nosso litoral
O Programão deste sábado (20) mostrou um projeto super especial, que é realizado no nosso litoral, é o “Programa Tartaruga Viva”, que monitora as espécies presentes na Baía da Ilha Grande. O objetivo é proteger esse animal que existe na terra há mais de 200 milhões de anos e que agora, infelizmente, está ameaçado de extinção. 💚
O Rovany Araújo foi conhecer a base do projeto, localizada na vila residencial de Mambucaba, em Paraty, que a cada dois meses realiza amostragens populacionais com o objetivo de registrar as condições de saúde e monitorar qualquer tipo de alteração sofrida pelas espécies da região. E para isso, nossa equipe entrou em um barco para ver de pertinho essas tartarugas!
Para fazer a captura desses animais, a equipe conta com profissionais como mergulhador, biólogos, veterinária e marinheiro! Um verdadeiro trabalho em equipe faz com que esses animais sejam capturados da melhor forma possível. Lembrando que somente profissionais autorizados pelo IBAMA podem manusear as tartarugas.
“Todas as espécies, as cinco que existem no Brasil, estão ameaçadas de extinção e os principais problemas são os antrópicos, principalmente a pesca intencional e o lixo.”, disse a bióloga Naiara Tessaro.
Duas tartarugas da espécie “Chelonia mydas”, mais conhecidas como Tartaruga Verde, foram capturadas. Essa é a espécie mais comum da região. Uma delas, inclusive, já havia sido anilhada em 2020.
“Infelizmente a maioria dos animais que a gente recebe morto está lotado de lixo plástico dentro do trato gastrointestinal. Então a gente tem que ter consciência que lugar de lixo é no lixo e vamos usar menos plásticos”, completou Naiara.
A história do programa começou nos anos 2000, com o licenciamento de Angra III e o surgimento da demanda de monitorar as tartarugas marinhas da região. O objetivo é entender também se a água quente, devido a afluente térmico que a usina libera, é prejudicial à vida marinha. E segundo o biólogo, João Pedro Garcia, os teste feitos na região mostram que a princípio não. 🐢
Já na base física do projeto, o Rovany pode ver os resultados desse trabalho ainda mais de pertinho, que também promove a educação ambiental. A base recebeu mais 10 mil visitante nos últimos 2 anos, que aprenderam mais sobre as espécies e os riscos que sofrem.
“Como a gente sabe que a principal ameaça das tartarugas está ligada a uma questão comportamental, de modo de produção e de modo de vida das pessoas, é super importante que esse trabalho seja feito”, contou João Pedro.
Fonte: TV RIOSUL