Empresário cede chácara para entidade que resgata cavalos e vacas maltratados

Empresário cede chácara para entidade que resgata cavalos e vacas maltratados
Fotos: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O Grupo Força Animal, que resgata animais de grande e pequeno porte em Curitiba e região metropolitana desde 2014, conseguiu um novo espaço para suas atividades em São José dos Pinhais. Entretanto, precisa de ajuda para fazer a mudança da chácara em Piraquara e instalar a estrutura para atender os animais – atualmente, são 52 cavalos, cinco vacas, centenas de cães, gatos e até uma tartaruga, todos recolhidos em situações precárias. A proposta surgiu após a Gazeta do Povo publicar que o grupo precisava de doações e corria risco de terminar suas atividades por falta de dinheiro.

A oportunidade de um novo espaço foi apresentada pelo empresário do ramo imobiliário Helcio Neutzling, que leu a reportagem e descobriu que a instituição paga atualmente R$ 3,2 mil por mês de aluguel do rancho em Piraquara, além de mais de R$ 23 mil em atendimentos veterinários nas diversas clínicas que ajudam na recuperação dos animais.

“Como eu tenho uma chácara em São José dos Pinhais que é usada somente para lazer e não tenho a intenção de vendê-la, achei que seria uma ótima oportunidade de usar o espaço. Além disso, poderia fazer um contrato com eles para que usassem tranquilamente pelo tempo que precisassem”, afirma o empresário.

De acordo com Neutzling, o terreno fica a 35 quilômetros de Curitiba e tem área aproximada de 14 alqueires – o equivalente a 42 estádios do tamanho do Couto Pereira. O espaço também possui uma casa, um lago e muito pasto, o que facilitaria o tratamento de animais de grande porte.

Vaca socorrida por voluntários do Grupo Força Animal.
Vaca socorrida por voluntários do Grupo Força Animal.

Para a estudante de medicina veterinária Danielly Savi, fundadora da Força Animal, a proposta veio em uma ótima hora, já que a entidade está com inúmeras dívidas e os voluntários não sabem como manter os animais. “De maneira geral, os tratamentos são muito caros, principalmente dos animais de grande porte”, lamenta.

No entanto, ela ainda não sabe se a mudança será possível devido à infraestrutura necessária para abrigar os animais e os voluntários. “Várias pessoas moram no rancho para tratar dos animais porque há muito trabalho, e uma única casa não seria suficiente para abrigar todos”, explica. Além disso, ela afirma que precisaria reconstruir todos os recintos dos animais. “Nós estamos no vermelho. Não sabemos o que fazer”.

Cachorros tratados pelo Grupo Força Animal.
Cachorros tratados pelo Grupo Força Animal.

Doações

Diante da situação, a estudante continua solicitando doações para manter os animais. É possível ajudar o projeto com o depósito de valores para compra de medicamentos e alimentos ou ainda realizar a doação diretamente em clínicas parceiras. Quem desejar ajudar com alimentos também pode doar entre cenouras, maçãs, alfafa, sacos de ração, farelos de milho ou trigo.

Remédios também podem ser doados. E, segundo Danielly, não precisam ser necessariamente medicamentos veterinários: cerca de 90% dos remédios usados por seres humano auxiliam nos tratamentos dos bichos. “Basta estar dentro do prazo de validade”, pontua a médica veterinária.

Gato tratado pelo Grupo Força Animal.
Gato tratado pelo Grupo Força Animal.

Ainda é possível colaborar com equipamentos como baldes, pás de lixo de cabo grande e material de construção para a construção dos novos espaços. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (41) 99686-2884, 99777-9779 e 99887-0463 ou pelo e-mail [email protected].

Contas para depósito

  • Itaú
  • Agência: 0273
  • Conta Corrente: 93204-6
  • Titular: Danielly Christina Savi
  • Caixa Econômica
  • Agência: 0375
  • Operação: 013
  • Conta Poupança: 001300247
  • Titular: Danielly Christina Savi
  • Banco do Brasil
  • Agência: 1432-x
  • Conta Corrente: 26881-x
  • Titular: Debora E. Venancio

Doação pela internet

Site: www.paypal.com

E-mail de cadastro: [email protected]

Fonte: Gazeta do Povo

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