Espanha: Pacma insiste em pedir que a tauromaquia seja ‘um crime’

Espanha: Pacma insiste em pedir que a tauromaquia seja ‘um crime’

Laura Duarte, número um do Pacma (Partido Animalista Contra el Maltrato Animal), está decidida a mudar uma das principais tradições da Espanha, a tauromaquia.

Em uma entrevista ao jornal El Mundo, esta jovem de 33 anos, que é tutora de três gatos e vegana, não hesita em atacar uma tradição que alimenta milhares de famílias espanholas.

O Pacma defende que ser toureiro seja “crime” e, caso consiga representação na Assembleia nas próximas eleições, Laura Duarte deixa claro: “Se eles estiverem lá teremos que participar dos mesmos fóruns, mas temos o propósito de que o que eles fazem seja um crime na Espanha”.

Esta animalista garante que sua proposta não é extremista: “É radicalmente oposta à maioria”.

Em seu programa eleitoral, o PACMA deixou clara sua postura sobre proibir a tauromaquia: “Estes espetáculos cruéis e o resto das festas taurinas implicam maus-tratos a animais, pois os estes são privados de liberdade, obrigados a realizar comportamentos antinaturais, submetidos a situações estressantes e a temperaturas extremas, o que os leva diretamente à morte. Um exemplo são os testes feitos nos touros antes da corrida para medir sua resposta à dor e determinar suas qualidades. Nestas práticas tão cruéis se aplica uma puya (espécie de faca) reiteradamente até que o touro não aguente mais”.

“No Partido Animalista PACMA promovemos sua proibição, assim como a retirada imediata dos patrocínios públicos, o fim da transmissão pela televisão e a retirada com caráter retroativo das declarações de Bem de Interesse Cultural destes espetáculos”, acrescenta.

Por Arturo Fernández / Tradução de Alice Wehrle Gomide

Fonte: Diario Patriota

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