Falsificação de anilhas para aves em cativeiro ilegal é alvo de operação da PF, no ES

Falsificação de anilhas para aves em cativeiro ilegal é alvo de operação da PF, no ES
Falsificação de anilhas para aves em cativeiro ilegal é alvo de operação da PF — Foto: Divulgação/ Polícia Federal

A Polícia Federal no Espírito Santo, em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (ICMBio), deflagrou uma operação para reprimir a falsificação de anilhas para aves em cativeiro ilegal.

Essas anilhas são usadas para regularizar a manutenção e reprodução de pássaros em cativeiro, sem a finalidade comercial e em escala limitada. Os criminosos usavam as anilhas falsas, sem regulamentação, para manter aves capturadas em cativeiro e burlar o sistema.

Na manhã desta quarta-feira (13), foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em Pancas, Aracruz, Nova Venécia, Vila Pavão, no Espírito Santo, e na capital de São Paulo.

Falsificação de anilhas para aves em cativeiro ilegal é alvo de operação da PF — Foto: Divulgação/ Polícia Federal

Ao longo do cumprimento das buscas foram encontradas 17 aves sem anilha e 4 aves com anilhas adulteradas e 3 falsas.

Não foram encontrados documentos suspeitos. No cumprimento do mandado de busca em São Paulo foi encontrado o local de produção das anilhas falsas.

Falsificação de anilhas para aves em cativeiro ilegal é alvo de operação da PF — Foto: Divulgação/ Polícia Federal

Investigação

A investigação aponta que criadores registrados adquiriam anilhas falsas, com a mesma numeração de anilhas legítimas.

Assim, eles conseguiam fingir uma aparência de regularidade a pássaros que, em realidade, foram capturados na natureza e que não poderiam ser mantidos em cativeiro.

A colocação tardia de anilhas falsas em aves já adultas capturadas da natureza causa maus tratos, com lesões ou mutilações nos animais.

Crimes

Os investigados podem responder por crimes contra a fauna, de falsificação de selo público, de falsidade ideológica e de associação criminosa. As penas somadas podem chegar a 18 anos de prisão.

Fonte: G1

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