Núcleo de Justiça Animal da Universidade Federal da PB alerta sobre abate de jumentos

Núcleo de Justiça Animal da Universidade Federal da PB alerta sobre abate de jumentos
Manifestantes da Frente Nacional de Defesa dos Jumentos em Brasília. Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O Núcleo de Justiça Animal (NEJA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) anunciou seu apoio a uma causa que ganha força, e nesta terça-feira (21), a Frente Nacional de Defesa dos Jumentos realiza uma manifestação em Brasília contra o abate desses animais. A mobilização, marcada para as 9h, incluirá uma caminhada em direção ao planalto.

A Frente Nacional argumenta que o abate de jumentos, concentrado em três abatedouros na Bahia, coloca em risco a existência desses animais, sendo impulsionado pela demanda comercial do ejiao, um produto extraído do colágeno da pele do jumento e utilizado como medicamento na China. Segundo Yuri Fernandes Lima, coordenador jurídico da Frente, é uma prática cruel que já resultou na morte de cerca de 600 mil animais. Ele destaca que essa atividade extrativista está levando os jumentos à extinção, e clama pelo fim da autorização para o abate.

O advogado ressalta que não há uma cadeia produtiva organizada para o abate dos animais, sendo uma prática extrativista que, muitas vezes, envolve até furtos. Os jumentos são levados para fazendas de espera e, posteriormente, para abatedouros, com suas peles exportadas para a China.

Em 2021, o Ministério da Agricultura revelou que, em média, 6 mil jumentos eram abatidos por mês no Brasil, principalmente para a produção de ejiao, amplamente utilizado na medicina tradicional chinesa.

Segundo a Frente, a manifestação visa não apenas chamar a atenção para essa prática, considerada prejudicial à fauna brasileira, mas também pressionar as autoridades a interromperem o abate de jumentos em prol da preservação desses animais no país.

 
 
 
 
 
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Por Carlos Rocha

Fonte: Portal T5

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