ONU alerta: colapso do planeta com a dieta animalizada

Por Dr. phil. Sônia T. Felipe

Alerta da ONU em seu relatório mais recente: com uma população mundial de 9 bilhões de humanos, não será possível manter a vida sustentável no planeta se a dieta continuar a ter carnes e laticínios como matérias centrais.

Nós somos responsáveis pela demanda de alimentos animalizados. Não será a ONU responsável pela abolição desses alimentos do nosso prato.

Hoje somos 7 bilhões de humanos. Matamos 56 bilhões de animais todos os anos para consumir suas carnes, leites e ovos. Nesse número não entram os animais capturados das águas, porque é impossível saber o número, da casa dos trilhões. No caso desse consumo a estimativa é feita em toneladas, não há contagem por indivíduos mortos e consumidos.

Se tivermos uma população de 9 bilhões de humanos alimentados com a dieta padrão animalizada, teremos que matar 72 bilhões de animais para manter a média de consumo.

Matar, para muitas pessoas, não seria o problema. Para os consumidores contumazes de carnes, leites e ovos, o sofrimento e a morte dos animais não contam.

Entretanto, no que as pessoas consumidoras de carnes, ovos e leites não pensam, é que para poder matar esses animais foi preciso mantê-los presos, pois nenhum de nós, habitantes urbanos, nem a maioria dos habitantes rurais tem tempo ou habilidade para sair à caça de animais, matá-los, descarná-los, picá-los, armazená-los e mantê-los refrigerados até a hora de preparar o churrasco, a carne assada de panela etc. Então, todos os animais mortos para consumo humano são feitos prisioneiros para facilitar a captura na hora do abate. Isso tem um custo nunca imaginado pelos comedores de carnes e laticínios. O custo da manutenção dos corpos desses animais enquanto aguardam o peso ou o tamanho ou a reprodução forçada.

E quando mantemos esses animais em confinamento completo, semicompleto, quando manejamos sua dieta para que pesem bastante na hora do abate, secretem bastante leite ou ponham muitos ovos, temos que fornecer muita comida a eles e muita água. A ingestão desse montante de comida, grãos e cereais nobres no caso dos ruminantes, produz muito gás metano, emitido para a atmosfera pelo arroto e liberado também por outras vias digestórias.

Tudo o que os bois e vacas, porcos e porcas, cabras e cabritos, ovelhas e carneiros, galinhas e galos e tantos outros animais criados para o abate comem e bebem é transformado em excrementos no mesmo dia.

O planeta não aguenta mais ser espoliado com as plantações de grãos, cereais e forragens, cultivados com biocidas para se colher mais e mais; os animais não aguentam mais comer tantos alimentos envenenados; e os humanos estão com sua saúde deteriorada por ingerir tanto alimento animalizado. Tudo colapsa.

É preciso fazer a transição para uma dieta vegana, a única que poupa os animais do tormento e da morte, poupa o planeta da produção de alimentos para animais e restitui a saúde há muito roubada de nós pela ingestão de carnes, leites e ovos.

A nossa geração precisa fazer a virada, porque foi ela quem se esbaldou comendo churrascos, queijos, tortas, iogurtes e chocolates. Os bebês que nascem hoje e terão 30 anos quando o colapso chegar não têm culpa alguma das escolhas que fizemos por eles quando eles sequer haviam nascido.

Veja artigo ONU recomenda mudança global para dieta sem carne e sem laticínio.


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Olhar Animal – www.olharanimal.org


 

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