Polícia Federal faz operação para desarticular quadrilha que vendia animais silvestres pela internet
A Polícia Federal de São Paulo deflagrou na manhã desta quinta-feira (23) uma operação para desarticular uma quadrilha de tráfico de animais silvestres. A Operação Urutau cumpre 14 mandados de prisão e 16 mandados de busca e apreensão. Nove pessoas foram presas até a última atualização da PF.
As cidades de busca são Manduri, Vinhedo, Arujá, Guarulhos, São Paulo, Guarujá, Santo André e Januário (MG). Dos mandados de prisão, 9 são preventivas e 5 são temporárias. A operação é uma ação em conjunto do Ministério Público Federal, Ibama, Polícia Federal e Polícia Militar Ambiental de São Paulo.
Além das apreensões de animais – como macaco-prego, araras e papagaios – também foram aprendidas armas. Segundo a polícia, os animais eram caçados e mantidos em cativeiros e, posteriormente, eram vendidos em redes sociais e sites na internet em todo o país.
Eram comercializadas espécies da fauna silvestre protegidos de extinção, tais como: macaco-prego, arajuba, arara-canindé, arara-vermelha, tucano-toco e papagaio-verdadeiro. Os traficantes vendiam os animais com notas fiscais falsificadas ou sem emissão de documento fiscal.
No Guarujá, segundo uma fiscal do Ibama, houve uma grande apreensão de pássaros. Os animais apreendidos não devem ser levados para a sede da PF. O destino dos animais devem ser os parques Ecológico do Tietê e Anhanguera e o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama, em Lorena.
A operação foi batizada Urutau, pois urutaus são aves noturnas e que usam a sua plumagem para se camuflar em meio ao ambiente, dificultando a visualização pelos predadores.
Fonte: G1