Seis ativistas israelenses feridos em protesto contra Yom Kippur, o ritual de girar galinhas
Ativistas dos direitos dos animais que estavam protestando contra um ritual pré-Yom Kippur, que envolve girar uma galinha, foram atacados na cidade israelense de Hadera, no norte do país.
Seis dos ativistas, cinco mulheres e um homem, foram levemente feridos no incidente na noite de 28 de setembro, quando os residentes da cidade jogaram pedras e outros objetos contra os manifestantes.
A polícia não interveio durante a manifestação, que de acordo com o IBC foi conduzida legalmente com permissão.
Alguns residentes miraram os manifestantes das varandas de suas casas, informou o site Israel Broadcasting Corp. Um vídeo do incidente em Hadera, a cerca de 28 quilômetros de Haifa, mostrou um extintor de incêndio sendo atirado contra os manifestantes.
Os moradores estavam participando da antiga prática do kapparot, em que girar uma galinha ao redor da cabeça supostamente purifica um judeu de pecados. Alguns acreditam que o ritual é cruel.
A carne da galinha é doada para caridade após o ritual, no qual alguns judeus usam dinheiro no lugar de uma galinha.
Tradução de Ana Carolina Figueiredo
Nota do Olhar Animal: Não importa qual seja a religião, não importa qual seja o sistema moral, se ele não leva em consideração os interesses próprios dos animais não humanos pode e deve ser questionado em relação ao tratamento dispensado a eles. Lamentavelmente, a tese da “perseguição religiosa” faz com que mesmo alguns ativistas cedam em relação a direitos que não são seus e fraquejem na sua atuação.