​Animais resgatados em apartamento de Vila Velha (ES) estão em tratamento

​Animais resgatados em apartamento de Vila Velha (ES) estão em tratamento

Os animais resgatados em um apartamento no Centro de Vila Velha seguem em recuperação. Segundo os médicos veterinários, o tratamento dos cães sobreviventes devem durar entre 15 e 20 dias. Na última sexta-feira (08), agentes da Guarda Municipal estiveram no local após serem acionados por moradores que sentiam um forte odor vindo do imóvel. 

Sem água e alimento há semanas, alguns animais não resistiram e morreram. Cinco cachorros foram resgatados com vida, em situação delicada, e levados para o Hospital Veterinário Rancho Bela Vista. 

De acordo com o médico veterinário Antônio Marcos Genelli, todos os animais passaram por uma avaliação médica criteriosa. “Foram realizados exames laboratoriais para avaliação das condições clínicas gerais e encontramos alterações significativas nos exames. Porém, com o tratamento adequado, em breve pelo menos 4 deles já terão condições de serem castrados, vacinados e disponibilizados para adoção”, disse.

Ainda segundo o médico, um dos cães resgatados precisará de cuidados especiais. “Apenas o cão mais idoso e que estava em pior condição vai requerer um acompanhamento mais prolongado, mas o quadro dele segue estável e com prognóstico favorável”, explicou. 

O tratamento dos animais é estimado em um período de cerca de 20 dias. Eles estão recebendo vitaminas, suporte energético, ração, água, limpeza, higiene, antibióticos e outras medicações. 

Relembre o caso

Moradores de um prédio, no centro de Vila Velha, acionaram a Guarda Municipal após começarem a sentir um forte odor vindo de um dos apartamento. Dentro do imóvel havia fezes, urina, restos de lixo e restos mortais dos outros animais, que estavam servindo de alimento para os cinco cachorros sobreviventes. Ao todos, seis cachorros e cinco gatos foram encontrados sem vida. 

A jovem, de 21 anos, e proprietária do imóvel foi identificada e encaminhada para uma clínica psiquiátrica. Segundo a família, ela sofre de depressão há sete anos. Ela pode responder por crime contra a saúde pública, abandono, maus-tratos e morte de animais. O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Proteção ao Meio Ambiente.

Fonte: Folha Vitória

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