Ação de combate ao tráfico de animais no Rio apreende lagartixas do Oriente Médio, cobra dos EUA e outros bichos na zona oeste

Ação de combate ao tráfico de animais no Rio apreende lagartixas do Oriente Médio, cobra dos EUA e outros bichos na zona oeste
Um lagarto Teiú apreendido nesta quinta-feira por policiais civis e equipe da prefeitura — Foto: Divulgação

Policiais civis e uma equipe da Prefeitura do Rio fizeram uma operação conjunta na manhã desta quinta-feira (17) para combater o tráfico de animais silvestres na cidade.

Em Padre Miguel, na zona oeste, agentes Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente conseguiram resgatar vários bichos escondidos numa casa na Rua Murundu (veja mais fotos abaixo). Entre eles, uma “corn snake”, originária dos Estados Unidos, e 17 lagartixas-leopardo, do Oriente Médio.

Caio César Viana de Faria, de 26 anos, apontando como sendo o responsável pela venda dos animais, foi preso em flagrante pelas equipes suspeito de crime contra a fauna, criação e venda ilegal de animais, e crime de receptação.

Depois de serem apreendidos, os animais passaram por perícia e, em seguida, foram levados para o Parque Natural Municipal Marapendi.

Na ação, foram apreendidos os seguintes animais:

  • 1 teiú — uma espécie de lagarto
  • 1 “corn snake” — mais conhecida como cobra-do-milho, dos Estados Unidos
  • 2 jiboias
  • 17 “lagartixas leopardos” – originária do Oriente Médio
  • ovos de geco-leopardo — uma espécie de lagartixa
  • insetos diversos
  • ratos e hamsters – usados para alimentar as cobras
  • incubadoras para ovos de cobra

Autoridades incentivam denúncias

O coordenador de Defesa Ambiental do Rio de Janeiro José Maurício Padrone ressaltou a importância das denúncias contra crimes de tráfico de animais selvagens.

“Nós solicitamos que as pessoas não comprem animais silvestres. Pedimos também que, caso saibam de qualquer tipo de comercialização, liguem para o Disque Denúncia (1746) e nós iremos atendê-los”, completou.

Depois da apreensão nesta quinta, Padrone acrescentou que a investigação pretende avançar para saber como os animais chegaram ao país, já que eles não pertencem à fauna brasileira.

A Polícia Civil também disponibilizou o seguinte contato para denúncias: (021) 98596-7353.

Por Rogério Coutinho

Fonte: G1

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