Cães usados em trenós são excluídos de leis contra crueldade animal no Alasca; ASSINE a petição

Cães usados em trenós são excluídos de leis contra crueldade animal no Alasca; ASSINE a petição
Cães de trenó são forçados a correr em temperaturas abaixo de zero durante a corrida Iditarod. Foto: Adobe Stock/Troy

Desde 1973, todos os anos, no início de março, durante a corrida de 1.600km de Iditarod, no Alasca, centenas de cães são forçados a passar por um pesadelo autorizado pelo Estado.

A corrida Iditarod tem sido controversa há muito tempo por seu tratamento aos cães de trenó. Eles são chicoteados e obrigados a correr mais de 160 km por dia, muitas vezes na escuridão, com vento severo e frio extremo, abaixo de zero.

E enquanto o poder de manter esses cães seguros está nas mãos do Estado do Alasca, exclusões atualmente em vigor retiram os cães de trenó das proteções oferecidas pelas leis estaduais de crueldade animal, informa a organização Sled Dog Action Coalition.

Dificilmente aconteceu uma corrida Iditarod em que um cão não tenha morrido.

Pelo menos um cachorro morreu em cada corrida Iditarod desde 1973. Foto: Adobe Stock/ Bborriss
Pelo menos um cachorro morreu em cada corrida Iditarod desde 1973. Foto: Adobe Stock/ Bborriss

Em quase todas as corridas Iditarod, houve pelo menos a morte de um cão. De acordo com a Sled Dog Action Coalition, pelo menos 147 cães morreram na história da corrida, com 15 a 19 mortos por excesso de trabalho na primeira, em 1973. Pelo menos 107 cães morreram após a corrida de 1997, e, em 2009, cinco cães morreram, deixando veterinários locais e ativistas dos direitos dos animais impotentes para fazer qualquer coisa a não ser presenciar a carnificina.

Ao longo dos anos, cães foram atingidos e mortos por máquinas e motos de neve. Outros são forçados a trabalhar tão duro que cospem fluidos intestinais, que, rapidamente inalados, levam à “pneumonia induzida por aspiração“.

Pelo menos 107 cães morreram após a corrida Iditarod de 1997.. Foto: Adobe Stock/troutnut
Pelo menos 107 cães morreram após a corrida Iditarod de 1997. Foto: Adobe Stock/troutnut

Os cães que não são mortos por máquinas são mortos pelos efeitos da exaustão extrema, pois queimam mais de 12.000 calorias por dia, por 9 dias seguidos ou mais, escreve Craig Medred. Seus corpos são mais tarde jogados no lixão.

Cinco cães morreram durante a corrida de 2009. Foto: Adobe Stock/Calex
Cinco cães morreram durante a corrida de 2009. Foto: Adobe Stock/Calex

“Naquela primeira corrida (1973), de Anchorage a McGrath, tudo o que você podia ver ao longo da trilha era sangue de cachorro e cães mortos”, disse Ted Almasy McGrath, residente do Alasca. “Foi quando eu entrei nisso com eles. Depois de cada Iditarod, costumávamos ver cães mortos no lixão. Você via os pobres cães, sangue saindo de ambas as extremidades.”

Não é assim que esses cães merecem viver.

Clique no link abaixo e assine a petição exigindo que o Governador do Alasca retire a cláusula que exclui os cães da competição de trenós das leis estaduais de crueldade animal.

Clique AQUI para assinar a PETIÇÃO!

Por Matthew Russell / Tradução de Sônia Zainko

Fonte: The Animal Rescue Site

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