Em estado esquelético, cadela é resgatada em plantação de maconha em GO

Em estado esquelético, cadela é resgatada em plantação de maconha em GO
Material cedido ao Metrópoles

Com fome e vítima de maus-tratos, a Polícia Militar de Goiás (PMGO) resgatou uma cadela em estado esquelético (foto em destaque), nessa segunda-feira (12/2). O animal estava em uma plantação de maconha na região do Pedregal, no município do Novo Gama (GO), no Entorno do Distrito Federal.

Os PMs encontraram o animal após descobrirem uma estufa com cerca de 80 pés de maconha, nos fundos da casa de um suspeito abordado no bairro.

As equipes chegaram até ele durante um monitoramento na área, quando desconfiaram de uma pessoa em “atitude suspeita” e com um objeto na mão semelhante a uma arma, segundo a PMGO.

A corporação informou que ele tentou fugir, mas tentou se esconder em uma casa. Em um dos cômodos do imóvel, os policiais encontraram uma estufa de plantio de maconha e, nos fundos do imóvel, a área da plantação.

Os militares o perseguiram e ordenaram que parasse, momento em que ele se jogou no chão. Ao algemarem o suspeito e o interrogarem, os militares descobriram que ele tinha extensa criminal. Além disso, quando o revistaram, encontraram uma porção de substância esverdeada semelhante a maconha.

As buscas na casa prosseguiram, e os policiais encontraram a cadela, que apresentava sinais severos de maus-tratos, segundo a corporação. O animal estava sem comida ou água e, devido ao estado de magreza, não conseguia ficar em pé.

Na delegacia, o suspeito negou ser responsável pela plantação de maconha. A Polícia Civil de Goiás (PCGO) registrou ocorrência do caso.

A cadela foi acolhida pelo Projeto Adoção São Francisco. A advogada da ONG Ana Paula de Vasconcelos relata que a situação que o estado do animal é deplorável.

A cadela teve de ser internada para reverter o quadro clínico, diagnosticado como desnutrição e desidratação severa. “Deixar um animal nesse estado é cruel e criminoso. Esperamos que o responsável seja punido como a legislação prevê, com pena de dois a cinco anos [de reclusão] além da aplicação de multa”, cobrou Ana Paula.

Por Francisco Dutra

Fonte: Metrópoles

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