Entregue há um ano, Hospital Veterinário de Porto Alegre (RS) deve ser aberto em janeiro
Inaugurado em novembro do ano passado pela Prefeitura de Porto Alegre, o Hospital Veterinário Victoria permanece fechado. Localizado na divisa entre a Capital e Viamão, na Lomba do Pinheiro, a estrutura está ociosa por falta de licenciamentos pendentes. Enquanto isso, atendimentos aos animais feitos pelo poder público são realizados em um espaço ao lado do hospital. Agora, a previsão é de mudança da Unidade de Medicina Veterinária para o Victória em janeiro.
A coordenadora da Unidade de Medicina Veterinária da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Smams), Viviane Diogo, garante que o funcionamento regular do hospital é o grande desafio da Pasta, já que ele havia sido inaugurado sem licenciamentos, que dependem de parceria com a Prefeitura de Viamão. É o caso da licença-prévia de instalação, que está em andamento. O PPCI, que também não existia quando a estrutura foi entregue, já foi elaborado, conforme a coordenadora.
As obras de ligação à estação de tratamento de esgoto e o plantio compensatório de mudas de árvores foram concluídos. Já o Habite-se depende de liberação da licença de operação para ser obtido.
Atualmente, 40 cirurgias eletivas e 300 castrações por mês são realizadas na Unidade de Medicina Veterinária. Com a utilização do hospital veterinário, a intenção é dobrar a capacidade, conforme Viviane. Uma parceria com a iniciativa privada vai auxiliar nessa meta, mas ainda não foi firmada. “Pretendemos chegar a 600 castrações e incluir cirurgias ortopédicas, serviço não podemos prestar hoje”, ressalta.
O Hospital Victoria fica na Lomba do Pinheiro, no limite entre a Capital e Viamão. O atendimento destina-se a animais de rua, incluindo vítimas de maus tratos, atropelamentos e também para donos de cães e gatos sem condições de pagar pelo tratamento dos animais de estimação.
Os serviços da unidade de saúde projetados para o local incluem procedimentos de média e alta complexidades. A estrutura comporta atender 150 animais na sala de recuperação e mais 150 na triagem. O empreendimento foi construído pelo empresário Alexandre Grendene e leva o nome da filha dele.
Por Samantha Klein