Guarda florestal resgata gatinho atropelado e pede ajuda para custear cirurgia em São Gonçalo, RJ

Guarda florestal resgata gatinho atropelado e pede ajuda para custear cirurgia em São Gonçalo, RJ
Uilson encontrou o gatinho sem parte do nariz jogado na rua (Foto: Leonardo Ferraz)

Fazer o bem sem olhar a quem. A conhecida frase traduz bem o momento vivido pelo guarda florestal Uilson Alves Rangel, de 61 anos. O idoso encontrou um gatinho na rua, na última semana, com graves ferimentos na face e busca ajuda para poder operar e devolver a vida normal ao animal.

Segundo Uilson, o gato; que ainda não tem nome, mas é chamado carinhosamente de ‘meu amorzinho’, parece ter sido atropelado. Com ferimentos e fraturas na face, o guarda tenta ajuda para curar o animal. Como não tem condições de arcar com os custos, ele tenta algum tratamento de forma gratuita.

“Liguei para todas as clínicas veterinárias de São Gonçalo. Nenhuma diz poder me ajudar. Só com o pagamento do tratamento. Liguei para Ibama, Batalhão Florestal, ninguém cuida de gatos. Não sei mais com quem falar”, afirmou.

Mesmo sem ter recebido nenhum orçamento do tratamento, Uilson sabe que os valores para deixar o animal curado não serão pequenos. De acordo com ele, pelo menos, R$ 600 terão de ser gastos no processo. “Parece que o nariz está quebrado. Além disso, ainda tem alguns outros ferimentos pelo corpo. Quando peguei ele na rua, a situação era ainda pior. Agora, ele já se alimenta”, contou.

Mesmo sendo um trabalho árduo, salvar a vida de animais indefesos não é uma novidade para o idoso. Além do gatinho, mora com Uilson um cão, de nome Fred, que também foi achado nas ruas. “Sempre tento cuidar dos animais. Já salvei muitos por aí, de várias espécies. Agora, tenho o gatinho e meu cachorro, que também peguei na rua. Não consigo ver ninguém maltratando os animais”, disse, emocionado.

Quem puder ajudar a devolver a felicidade ao gatinho e a Uilson, pode entrar em contato com o número 97302-9868 ou depositar qualquer valor na conta 045264-1, Ag. 0889/013, da Caixa Econômica Federal.

Por Thiago Soares

Fonte: O São Gonçalo

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