Homem é suspeito de colocar dois cães para atacar cachorrinha até a morte, em Luziânia, DF; vídeo

Homem é suspeito de colocar dois cães para atacar cachorrinha até a morte, em Luziânia, DF; vídeo
Imagens mostram maus-tratos a cachorra pequena. — Foto: Reprodução/TV Anhanguera 

Imagens feitas por moradores de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, que mostram cenas de maus-tratos a uma cachorrinha, chocaram protetores de animais, que compartilharam a gravação nas redes sociais. O vídeo mostra um homem segurando uma cadela de porte pequeno enquanto ela é mordida por dois cachorros grandes até a morte (assista acima).

Vídeo: Senado aprova lei que aumenta pena por maus-tratos a animais.

O caso foi denunciado à Polícia Militar da cidade, que informou à TV Anhanguera ter registrado o crime de maus-tratos a animais. O vídeo foi feito na última sexta-feira (11).

Segundo repassado pela corporação, o autor foi ouvido e explicou que, na verdade, tentava tirar o cão pequeno das garras dos maiores, mas que eles o mataram ainda assim. O homem foi ouvido e liberado.

Também segundo o depoimento registrado pela PM, os dois cães grandes pertencem ao homem que aparece na gravação, mas haviam fugido. O animal pequeno, que foi morto, seria “de rua”.

Punição
 
Na última quarta-feira (9), o Senado aprovou um projeto de Lei que aumenta para até cinco anos a pena de condenados por maus tratos a animais.

Atualmente, a legislação prevê pena de detenção de três meses a um ano e multa para quem pratica os atos contra animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.

O novo texto, que segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), estabelece pena de dois a cinco anos de reclusão para quem praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar cão ou gato.

O projeto também prevê multa e proibição da guarda para quem praticar crimes desse tipo contra os animais.
Veja outras notícias da região no G1 Goiás.

Por Vanessa Martins e Almeida Júnior

Fonte: G1

Os comentários abaixo não expressam a opinião da ONG Olhar Animal e são de responsabilidade exclusiva dos respectivos autores.