Localizam e pedem a prisão do dono do Circo Veracruz que tinha nove tigres-de-bengala na Argentina
Depois de mais de um ano e meio de um duro trabalho de investigação, e de que a Associação de Funcionários e Advogados pelos Direitos dos Animais (AFADA) conseguisse a apreensão dos nove tigres-de-bengala que o circo mexicano Veracruz tinha em seu poder em sua passagem por Villa Ângela em outubro de 2015 e do qual não se tinha noticias até o presente momento, ativistas avisaram da presença do circo da localidade de Plottier, em Neuquén e prestaram queixa penal.
Na mesma ocasião, autoridades policiais e judiciais daquela província, foram alertadas pela delegada de AFADA de Neuquén, Cecilia Barainca, que o dono do Circo Veracruz, Daniel Ángel Pedro Yovanovich já tinha uma “causa judicial” aberta no Chaco desde 2015 por “maus-tratos animal”, onde na ocasião foi verificado que os animais eram maltratados, espancados e privados de comida, de que eram atendidos por funcionários e não por profissionais, se eles tivessem algum problema de saúde além de não apresentarem a documentação dos animais.
Os advogados animalistas da ONG advertiram que o titular do empreendimento circense, na realidade, não tinha domicilio na localidade de Freyre (Córdoba) onde o mesmo havia confirmado ser sua residência para ser localizado pelo Ministério Público responsável pelo caso.
Por esse motivo, Pablo Buompadre presidente da ONG, pediu urgência na detenção de Yovanovich, alegando a “possibilidade de fuga entorpecimento da atividade jurisdicional” (risco processual) na causa do “Circo Veracruz”, tendo em conta que ainda está pendente de ser levado a julgamento, com fortes elementos de crimes contra o acusado.
Embora tenha sido requerida agilidade neste caso, soubemos extrajudicialmente, que os funcionários do judiciário que trabalham no caso “estavam em greve”, o que levou a aparente “suspensão do pedido de prisão”.
Por meio de um comunicado AFADA pediu a fiscal Oñuk “maior compromisso com este caso” e que sejam adotadas medidas urgentes para a apreensão do dono do Circo Veracruz, e das demais pessoas que teriam participado dos abusos aos nove tigres sequestrados em Villa Ângela, para que ser levado a julgamento e a consequente punição dos responsáveis de “maus-tratos animal”.
Tradução de Flavia Luchetti