Polícia investiga suspeito de envenenar cerca de 70 gatos e animais silvestres em Bauru, SP

Polícia investiga suspeito de envenenar cerca de 70 gatos e animais silvestres em Bauru, SP
Polícia investiga suspeito de envenenar cerca de 70 gatos e animais silvestres em Bauru — Foto: Arquivo pessoal

A Polícia Civil de Bauru (SP) está investigando a denúncia de que um morador da Vila Souto estaria envenenando animais que vivem em um terreno localizado no bairro da zona oeste da cidade.

Segundo o relato de vizinhos do terreno que registraram um boletim de ocorrência, em um prazo de menos de uma semana foram mortos cerca de 70 gatos e alguns animais silvestres – foram achados sete gambás mortos.

Há registro também de vários filhotes, de gatos e gambás, achados mortos no local. O boletim de ocorrência foi registrado no último dia 1º de outubro, mas os primeiros animais mortos começaram a aparecer no dia 26 de setembro.

O delegado Dinair José da Silva, titular da Delegacia de Crimes Ambientais, foi nesta quarta-feira (9) com sua equipe até a região onde aconteceu a mortandade de animais para colher novas informações e buscar pistas para o inquérito que foi aberto.

De acordo com o delegado, se comprovada, a atitude de envenenar animais é considerada crime ambiental. A pena prevista para este crime é de três meses a um ano de prisão.

Polícia investiga suspeito de envenenar cerca de 70 gatos e animais silvestres em Bauru, gambá. — Foto: Arquivo pessoal

Segundo o boletim de ocorrência registrado por Fábio Marqueti, que trabalha ao lado do terreno que abrigava um antigo ferro velho e onde viviam os animais, moradores da região e ONGs alimentavam e cuidavam dos gatos.

No BO, Marqueti relata que um morador da região já havia expressado seu incômodo com a presença dos gatos e sua intenção de “descartar” os animais. O denunciante chegou a recolher parte da comida oferecida pelo suspeito aos bichos.

A suspeita é que o alimento estivesse misturado com “chumbinho”, veneno usado para matar ratos e que tem sua comercialização proibida no Brasil, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Fonte: G1

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