Saiba como adotar animais resgatados pela Polícia Civil em Sergipe

Saiba como adotar animais resgatados pela Polícia Civil em Sergipe
Animais vítimas de maus tratos são resgatados em Aracaju — Foto: Ascom/ Depama

Diariamente equipes da Delegacia de Proteção Animal e Meio Ambiente (Depama) atuam no combate aos maus-tratos contra animais em Sergipe. Os animais resgatados, normalmente, ficam poucos dias na delegacia e são encaminhados para ONGs e também para os cuidados de tutores provisórios.

Esta semana, a Polícia Civil resgatou cães que estavam em um canil clandestino, no município da Barra dos Coqueiros, região da Grande Aracaju. De acordo com o delegado Hugo Leonardo, foram apreendidos filhotes da raça husk siberiano, além de cães de diversas outras raças.

A delegada da Depama, Georlize Teles, informou que as pessoas que desejarem animais resgatados pela Polícia Civil podem ir à delegacia para realização de um cadastro.

“Nós também criamos um perfil no Instagram (@apoiodepama) para que as pessoas vejam os animais que resgatamos. A gente faz um cadastro e também uma pesquisa para saber se a pessoa que se propõe a cuidar do animal tem realmente condições de fazer isto. A pessoa assina um Termo de Depósito Provisório e a gente faz o acompanhamento até que haja uma decisão judicial definitiva quanto a tutela do animal”, detalhou Georlize.

VÍDEO: Delegada fala sobre maus-tratos contra animais em Sergipe

A delegada também lembrou que casos de maus tratos contra animais precisam ser denunciados e informou quais são os canais para isto.

“Se o ato de maltrato estive acontecendo, a denúncia pode ser feita pelo 190, se for algo que já aconteceu ou que acontece com frequência, o melhor é ligar para o Disque-Denúncia 181, mas se a pessoa preferir pode nos enviar o relato da situação, assim como fotos e vídeos para o nosso WhatsApp (79) 98819-4576. A identidade é preservada”, garantiu.

Para a delegada levar animais a terem uma vida digna é um ato nobre. “É uma sensação de dever cumprido. Eu fico muito feliz, não sei nem descrever. É saber que que eles não falam, mas que tem a gente que pode falar em defesa deles”, finalizou.

Fonte: G1

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