Verme do coração pode ser transmitido aos cães pelo mosquito Aedes aegypti

Verme do coração pode ser transmitido aos cães pelo mosquito Aedes aegypti
Verme do coração pode ser transmitido aos cães pelo mosquito Aedes aegypti. — Foto: Divulgação/ Redes Sociais

Dengue, febre chikungunya, zika vírus e febre amarela são alguns dos transtornos causados por um pequeno mosquito nos seres humanos. Mas e os animais domésticos? Também estão suscetíveis a serem picados pelo Aedes aegypti e contrair doenças?

De acordo com o médico veterinário Adelmo Guilhoto Miguel, não existem relatos de cães infectados pelo vírus da dengue. Porém existem estudos de casos indicando que o mosquito Aedes Aegypti pode transmitir aos cães uma séria doença chamada dirofilariose, conhecida também como verme do coração.

A doença provoca graves complicações cardíacas e circulatórias nos animais. Pode acometer o coração e o pulmão dos cães, causando sintomas cardiorrespiratórios como tosse, dificuldade para respirar, cansaço físico e até desmaios.

A prevenção para que o mosquito não se aproxime do cão é a mesma: evitar o acúmulo de água parada. “Além disso, existem diversos produtos como coleiras repelentes, comprimidos e pipetas disponíveis em pet shops e clínicas veterinárias com uma alta taxa de eficiência protetiva”, explica.

Caso o animal seja picado, o médico explica que, como ocorre na maioria das doenças, existe um período de latência em que o cão está infectado, porém não apresenta sintomas. É importante observar o comportamento dele e procurar atendimento veterinário caso os sintomas apareçam.

Pelo carrapato

Além da dengue, outra doença que pode ser transmitida por picada para o animal é a erliquiose. O responsável pela contaminação neste caso é o carrapato.

“A picada do carrapato pode acarretar a erliquiose canina, que se assemelha à dirofilariose, em função de ambas causarem uma grave baixa dos níveis de plaquetas na corrente sanguínea, levando a graves hemorragias e, muitas vezes, até à morte desses animais. Como cuidamos da nossa família, é importante também se atentar para os nosso amigos de quatro patas”, completa Adelmo.

Por Marília Moraes

Fonte: G1 (colaborou sob supervisão de Ana Paula Yabiku)

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