Ativistas libertam cães e gatos que seriam mortos no canil municipal de Mérida, no México

Ativistas libertam cães e gatos que seriam mortos no canil municipal de Mérida, no México
Animais no Cemca de Mérida. Crédito: Twitter @animalistas_de

Após um protesto, defensores dos animais invadiram o Centro Municipal de Controle Animal (Cemca) e soltaram vários cães e gatos que seriam mortos.

Os manifestantes alegaram que Yucatán, apesar de ter uma legislação que os defende, é um dos estados onde a vida e a dignidade dos animais não são respeitadas. 

Eles denunciaram que as instalações do Cemca não são adequadas para o tratamento digno dos animais que ali estão confinados, e exigiram que as autoridades municipais melhorassem o local e realizassem campanhas de adoção para evitar a matança.

O protesto se agravou quando alguns dos participantes entraram no local, até mesmo escalando as paredes, para libertar os animais que, como todas as sextas-feiras, seriam assassinados. 

Sobre isso, a Câmara Municipal de Mérida, dirigida por Renán Barrera Concha, informou que, de março a novembro passado, a Direção de Bem Estar Social, através do módulo veterinário, realizou 187 esterilizações de cães e gatos, e desde janeiro até agora mais de 2.000 foram encaminhados para acompanhamento, cura, vermifugação, vacinas e diagnósticos. 

Além disso, na campanha de vacinação antirrábica iniciada em janeiro, foram vacinados 2.971 cães e gatos até novembro. 

Informou que, por sua vez, o Tribunal de Qualificação e Polícia Municipal de janeiro a novembro recebeu 56 denúncias de maus-tratos a animais, das quais 50 foram resolvidas. 

Sobre o Cemca, ele destacou que de janeiro a outubro recebeu 1.774 notificações e resgatou 1.389 animais. No mesmo período, ocorreram adoções de 255 cães e 60 gatos.

Ele garantiu que os funcionários do Cemca são treinados periodicamente por associações como a Washiro (www.adopta.com). O pessoal da Unidade de Desenvolvimento Sustentável e do Cemca também recebeu treinamento sobre como promover a adoção de animais. 

Por Rosa Santana / Tradução de Thaís Perin Gasparindo

Fonte: Proceso