Cavalo que sofria maus-tratos é resgatado em Santa Cruz do Sul, RS

Cavalo que sofria maus-tratos é resgatado em Santa Cruz do Sul, RS
Fotos: Leandro Porto/Gazeta AM

A maneira como a ONG Cavalo de Lata encontrou um equino na manhã desta quinta-feira, 20, foi chocante. A Guarda Municipal recebeu uma denúncia de maus-tratos a um cavalo no Bairro Santo Antônio, em Santa Cruz do Sul. A reclamação foi repassada para a ONG que, junto com o veterinário Tiago Marques, foi até o local e se surpreendeu com a situação. O animal estava caído, visivelmente fraco e debilitado por falta de alimento e cuidados.

De acordo com Marques, o tutor do cavalo estava no local e disse que levava água e comida ao animal. Pela debilidade, o homem foi notificado e a Brigada Militar foi acionada para que um termo circunstanciado fosse realizado. Ainda segundo Marques, o proprietário já responde a um processo por maus tratos a animais. Este é o segundo cavalo recolhido. “Ele compra os animais por um valor muito baixo e os usa até que eles não tenham mais como sobreviver”, relata. A família do homem possui aproximadamente sete animais usados para recolhimento de materiais recicláveis, sendo o sustento da família.

A equipe realizou o resgate do animal. Ele foi recolhido ao Canil Municipal onde recebeu a medicação necessária, comida e água. “Vamos tentar fortificá-lo com vitamina e ração, aproveitando a estrutura do canil. Infelizmente ainda não dispomos de uma estrutura adequada para cuidar de equinos. Estamos em fase de montar um projeto para cuidar destes animais contando com o apoio da ONG Cavalo de Lata e de pessoas que trabalham em causa animal. Iremos tentar recuperar o animal com as instalações que temos”, finaliza Marques.

Desde que o animal chegou ao Canil Municipal, além de cuidados, ele ganhou um novo amigo. Um cachorro ficou ao lado dele o tempo todo e ainda fica o empurrando para auxiliá-lo a levantar.

Por Madhiele Scopel

Fonte: GAZ

Os comentários abaixo não expressam a opinião da ONG Olhar Animal e são de responsabilidade exclusiva dos respectivos autores.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *