Governo do DF elabora projeto de gestão compartilhada do centro de animais silvestres

Governo do DF elabora projeto de gestão compartilhada do centro de animais silvestres
GDF elabora projeto de gestão compartilhada do centro de animais silvestres

Com o propósito de aprimorar conhecimentos de profissionais do órgão sobre o sistema operacional do Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetas) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), servidores do Brasília Ambiental visitaram o local, na última semana. Os dois órgãos estão trabalhando juntos em um acordo de cooperação técnica para gestão compartilhada do Cetas no Distrito Federal.

Os centros de triagem possuem a finalidade de receber, identificar, marcar, triar, avaliar, reabilitar e destinar os animais silvestres, com o objetivo de devolvê-los à natureza, além de realizar e subsidiar pesquisas científicas, ensino e extensão. Estima-se que cerca de 70% dos animais apreendidos pela fiscalização de fauna do Brasília Ambiental são encaminhados para o Cetas local.

De acordo com o secretário executivo do Brasília Ambiental, Thulio Moraes, a parceria fará a inclusão de órgãos do Distrito Federal na administração, visando um melhor controle da fauna local. “Outros estados já firmaram acordos de cooperação operacional para atender a determinação de gestão compartilhada da Lei Complementar 140. A ideia é que o Brasília Ambiental seja o órgão de execução responsável no DF”, esclarece o gestor.

Atualmente, diversos órgãos do Distrito Federal utilizam a estrutura do Centro de Triagem e Reabilitação, o que reforça a importância da parceria. “O Instituto já faz um excelente trabalho de fauna doméstica e, a partir do momento em que assumir o Cetas, passará a atuar de forma mais completa na gestão de fauna silvestre”, ressalta o técnico de Atividades do Meio Ambiente da autarquia, Felipe Duarte.

A expectativa é de que o acordo de cooperação seja assinado até o final do primeiro semestre, tendo em vista que o texto está sendo desenvolvido por um grupo de servidores do Brasília Ambiental, do Ibama e da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), que também participou da visita técnica.

Fonte: Diário do Poder

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