Após bate-boca, votação de projeto que visa proibir coleiras elétricas é adiada em Uberaba, MG

Após bate-boca, votação de projeto que visa proibir coleiras elétricas é adiada em Uberaba, MG
Vereadora Denise defendeu os projetos que visam proibir o uso de instrumentos que maltratam animais na hora do adestramento. Foto: Divulgação.

 Depois de quase uma hora de bate-boca em plenário, foi adiada a votação de projetos que buscam proibir o uso de coleiras que gerem impulsos eletrônicos ou descargas elétricas e enforcadores para controle e adestramento de cães em Uberaba.

Um projeto pretendia incluir a vedação no Código de Posturas do Município e o outro inseria a proibição no Código do Meio Ambiente de Uberaba. Na justificativa, a autora dos projetos, vereadora Denise Max (Patri), defendeu que a proibição tem o objetivo de preservar a saúde dos animais, pois esse tipo de coleira causa dor nos animais e pode induzi-los a comportamento agressivo.

 Depois de quase uma hora de bate-boca em plenário, foi adiada a votação de projetos que buscam proibir o uso de coleiras que gerem impulsos eletrônicos ou descargas elétricas e enforcadores para controle e adestramento de cães em Uberaba.

Um projeto pretendia incluir a vedação no Código de Posturas do Município e o outro inseria a proibição no Código do Meio Ambiente de Uberaba. Na justificativa, a autora dos projetos, vereadora Denise Max (Patri), defendeu que a proibição tem o objetivo de preservar a saúde dos animais, pois esse tipo de coleira causa dor nos animais e pode induzi-los a comportamento agressivo.

A parlamentar, inclusive, defendeu que a utilização não se justifica nem para o adestramento realizado por profissional capacitado, argumentando que existem técnicas alternativas de treinamento baseadas em recompensa e reforço positivo que alcançam também melhores resultados. 

Entretanto, a proposta encontrou resistência do vereador Diego Fabiano de Oliveira (PP), que chegou a convidar adestradores para comparecer à sessão e solicitou espaço para que os profissionais fizessem a defesa sobre o uso das coleiras.

Por Gisele Barcelos

Fonte: JM Online

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