Após ser mordido por cachorro, homem invade casa e mata animal com taco de beisebol no DF
Um homem de 43 anos foi preso nesta segunda-feira (4) após invadir uma casa e matar um cachorro a golpes de taco de beisebol, na Asa Sul, em Brasília. O cachorro foi morto na garagem da casa da tutora. O portão da residência estava aberto e o homem conseguiu entrar.
À Polícia Civil, ele disse que cometeu o crime porque foi atacado pelo animal e acusou a tutora do cachorro de negligência. A mulher também foi autuada por omissão de cautela, por ter deixado o cão solto.
VÍDEO: Homem mata cachorro com taco de beisebol depois de ser mordido
A confusão começou no fim da tarde de segunda. Em depoimento, o homem disse que, por volta das 16h30, caminhava na rua com o sobrinho de 7 meses e o afilhado, de 2 anos, quando foi atacado e mordido pelo cachorro.
Imagens mostram que ele teve ferimentos no braço e na mão após o ataque (veja abaixo).
O homem afirmou que tentou conversar com a tutora do animal, mas a mulher teria dito que não poderia fazer nada. Ainda segundo o homem, o labrador já teria atacado outras pessoas na vizinhança, mas a tutora não tomou nenhuma providência.
Outra versão
A vizinha, de 81 anos, disse por sua vez que foi abordada pelo homem já nervoso, reclamando que o cachorro estava solto. Segundo ela, o suspeito incitou o próprio cão a atacar o labrador dela, e os dois animais brigaram.
De acordo com depoimentos de testemunhas, os donos dos dois cachorros tentaram separá-los, sem sucesso. Nesse momento, o homem atacado pelo labrador teria ido a própria casa, pegado o taco de beisebol, e desferido dezenas de golpes na cabeça do animal, que morreu.
Caso de polícia
Após a confusão, ambos os envolvidos foram à 1ª Delegacia de Polícia, na Asa Sul, para registrar ocorrência. Ao ouvir os depoimentos, o delegado decidiu prender o homem por maus-tratos a animais e por invasão de domicílio. Ele pagou fiança de R$ 5 mil e foi solto nesta terça (5).
Já a tutora do cachorro morto foi autuada e liberada. Segundo o delegado João Ataliba, a polícia continua investigando o caso.
“Vamos esperar os laudos da perícia no animal para encaminhar o inquérito para a Justiça, que vai julgar qual versão é prevalecente, qual foi a verdadeira história e para que cada um possa responder pelos seus atos.”
Fonte: G1