Cabeleireira denuncia envenenamento de animais em rua do Coophasul, em Campo Grande, MS

Cabeleireira denuncia envenenamento de animais em rua do Coophasul, em Campo Grande, MS
Gatinho definhando esta tarde (02) após ser envenenado. (Foto: Direto das Ruas)

O envenenamento de cães e gatos – problema que existe há anos, segundo moradores -, voltou a “assombrar” a vizinhança da Rua Hugo Borges Soares, na região do Coophasul em Campo Grande. Esta tarde (02) um gato foi o sexto animal de estimação da cabeleireira Adriana Rosa Dávila, de 27 anos, que morreu com os mesmo sintomas: boca espumando, gemendo, pulando alto e tremendo muito.

Um diagnóstico que diante do número de óbitos alarmantes, também sempre leva a um misto de tristeza, impotência e desespero. “Tentei usar todos os recursos para salvar ele, carvão ativado, receitas caseiras, mas ele não resistiu. É muito complicado ver um animal sofrer e não ter o que fazer”, lamenta.

A moradora conta que o animal começou a passar mal assim que retornou para casa, depois de dar uma volta pela vizinhança. A suspeita é de que ele possa ter sido envenenado em outro local, diferente de outras ocasiões semelhantes.

Há cerca de dois meses, quatro cães e outro gato da cabeleireira também foram mortos, mas em casa. “Eu crio meus cães nos fundos de casa, mas nos dias em que foram envenenados eu os deixei na frente e logo em seguida eles começaram a passar mal”, relembra.

Um dos animais era da raça pit bull que havia recém dado cria a 14 filhotes que também morreram de fome. Mas a situação não aconteceu somente com a moradora. “Antes do meu gato, teve o de uma vizinha de um comércio e a da frente que também tiveram os mesmos sintomas, mas no caso dela o animal não morreu, pois eles levaram para uma clínica há tempo. Mas nenhum dos meus resistiram”, conta.

Adriana conta que ela e os vizinhos tem suspeitas de quem possa estar envenenando os animais, mas a falta de provas ainda é um agravante. “É complicado porque esses envenenamentos acontecem há anos. Já encontramos vários animais mortos pelas ruas, sem nenhum sinal de atropelamento ou algo do tipo, por exemplo”, conclui.

Denúncias – O ideal em casos como o relatado pela leitora é que os proprietários dos animais procurem a Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Atendimento ao Turista), ou qualquer delegacia para registrar a ocorrência. No entanto, há necessidade de se apresentar um laudo veterinário para que as investigações iniciem.

Por Adriano Fernandes

Fonte: Campo Grande News

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