Cachorros resgatados pela polícia após maus-tratos ganham novos lares em Ibirama, SC; VÍDEO
Os dois cachorros, resgatados no final do mês de maio pela Polícia Civil de Ibirama, encontraram novos lares. Os machos, das raças boxer e pit bull, foram achados presos no interior de uma lavação, sem água e comida, em estado de desnutrição.
Com auxílio da Aspadi (Associação de Proteção Animal de Ibirama), os agentes da polícia encaminharam os animais para atendimento veterinário e atualmente eles já estão com novos donos.
Um final feliz para uma dupla que passou por momentos de tristeza. Eles foram encontrados por agentes da Polícia Civil no dia 25 de maio, após denúncias, presos sem água ou comida.
Quando constataram a situação, os policiais ofereceram água e observaram a ânsia dos animais em beber o líquido, confirmando que estavam há dias sem os cuidados (vídeo).
Um deles precisou ficar internado
A voluntária e membro da diretoria da Aspadi, Flávia de Souza Kosloski Marowski, conta que o boxer apresentava pior estado. Ele, imediatamente, foi encaminhado para uma clínica e ficou internado.
O pit bull permaneceu no local e, depois, foi adotado por uma família que é parente do acusado dos maus-tratos.
Quando saiu do atendimento médico, o primeiro cachorro ficou em um lar temporário e poucos dias depois também foi adotado.
“Ele ganhou bastante peso. As primeiras alimentações no lar temporário ele comia de forma tão voraz que chega a vomitar”, lembra a voluntária.
A Polícia Civil investiga o caso.
Terceira denúncia de maus-tratos em Ibirama
Segundo a Aspadi, esta é a terceira denúncia confirmada de maus-tratos confirmada neste ano em Ibirama, com a parceria da Polícia Civil. A associação está atualmente com resgates suspensos, pela alta demanda e dificuldades financeiras.
“Excedemos nosso limite em clínicas que hoje ultrapassa R$ 9 mil, não atenderão até quitarmos o valor total”, explica
Como fazer a denúncia
As denúncias sobre maus-tratos de animais podem ser feitas pela delegacia virtual ou pelo número 181. A pena para este crime é de 2 a 5 anos de prisão, além do pagamento de multa e inclusão do nome no registro de antecedente criminal, para quem for condenado.
Além disso, tramita na Câmara de Vereadores da cidade um projeto de lei que proíbe condenados por esta situação a ocuparem cargos públicos.
Por Kelley Alves
Fonte: ND+