Cães comunitários recebem apoio da população em Maravilha, SC

Cães comunitários recebem apoio da população em Maravilha, SC

Em diversos municípios do país a ideia de manter cães comunitários tem sido implementada como estratégia para garantir o bem-estar destes animais, que nasceram nas ruas ou foram abandonados por tutores irresponsáveis.

Pela lei, um cão comunitário é “aquele que estabelece com a comunidade em que vive laços de dependência e de manutenção, ainda que não possua responsável único e definido”. Ou seja, as pessoas cuidam dos cães sem necessariamente levá-los para casa. 

Os voluntários da Ong Ame Bicho contam que costumavam acompanhar diversas notícias de ações envolvendo cães comunitários e decidiram que Maravilha também poderia contar com essa iniciativa. “Começamos a aderir a ideia, já que o Bento era um cachorro que inclusive estava recebendo ameaças de morte”, explicam. 

O projeto deu tão certo que o Bento logo se tornou famoso na cidade. Além de receber comida e carinho, ele posa para fotos e conta até mesmo com uma conta no Instagram, onde é possível acompanhar alguns registros.

Os voluntários destacam que é notável o engajamento da sociedade e o objetivo é aos poucos introduzir os demais cães nesta mesma “fama” do Bento, tão querido por todos. “Sempre tem pessoas alimentando, abrigando, fazendo carinho, cuidando com muito amor. É lindo ver que os munícipes aceitaram a ideia e estão contribuindo, certamente um nítido avanço na causa animal”, afirmam. 

CONHEÇA

Maravilha conta atualmente com três cães comunitários: Bento, Fred e Tigre. Entretanto, os voluntários esclarecem que um animal comunitário é qualquer animal de rua. O ideal é que todos tenham um lar seguro, mas enquanto este dia não chega é fundamental que eles recebam os cuidados necessários. 

MANEIRAS DE AJUDAR 

  • Alimentar
  • Fornecer água
  • Abrigar em dias de chuva ou frio
  • Oferecer carinho
  • Registrar o local onde o animal está e publicar nas redes sociais: com isso, a sociedade em geral pode fazer o acompanhamento e saber que sempre tem alguém monitorando
  • Apadrinhar os custos: medicações, vacinas, atendimento clínico, etc. 

Por Camilla Constantin

Fonte: O Lider (WH Comunicações)

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