Cão acorrentado por três anos corre pela 1ª vez; assista

Cão acorrentado por três anos corre pela 1ª vez; assista
Fotos: Reprodução/Facebook

Quando uma cerca que obstruía a visão de um terreno foi ao chão na Pensilvânia, nos Estados Unidos, a vizinhança pode ver o que havia por trás dela: um jovem e solitário cachorrinho, preso à sua casinha.

Alguns moradores da região tentaram entrar em contato com instituições que pudessem ajudar, mas a distância os impedia de visitar o local com frequência. Foi então que Russelline Steinbuhler, que vivia há alguns minutos de carro do local, resolveu se envolver na história.

Em entrevista ao site The Dodo, ela relatou que os tutores do animal não eram pessoas mal-intencionadas, mas sim que viam com naturalidade costumes do passado, quando se tratavam os animais dessa forma na região.

Em suas redes sociais, Russelline contou sua saga: começou trazendo uma corrente mais longa, para que o animal pudesse sair de sua casinha, que tinha buracos no teto, era pequena e úmida, e tivesse a possibilidade de ao menos deitar na grama, deixando-o consideravelmente mais feliz.

Em seguida, ensinou-o a sentar e se comportar, em vez de pular sobre as pessoas que se aproximavam. De acordo com ela, Peanut, como foi chamado, tem cerca de três anos de idade e é um cão bastante inteligente.

Uma nova casinha foi dada a ele, e, quando o governo da Pensilvânia aprovou uma lei que limita o período em que cães podem ficar acorrentados, a família resolveu ceder e permitiu que Russelline levasse Peanut para a liberdade.

Foi então que o cão pôde, finalmente, dar seus primeiros passos além de sua casinha, da onde, segundo os seus donos, jamais havia saído.

O momento foi registrado no vídeo que você pode assistir abaixo:

Na sequência, o animal foi tratado e ficou mais de três horas e meia tomando banho, recebendo tratamento antipulgas, vermífugos, entre outros. De acordo com ela, sua felicidade agora é notável.

Confira abaixo algumas fotos da cronologia da história de Peanut!

Fonte: Jornal de Brasília


Nota do Olhar Animal: Sobre os tutores não serem “mal-intencionados”, passividade e omissão também causam danos. Classificar a negligência deles em relação à vida e ao bem-estar do animal como obediência a “um hábito local” não minimiza a gravidade da conduta, tão pouco o sofrimento causado ao animal.

Os comentários abaixo não expressam a opinião da ONG Olhar Animal e são de responsabilidade exclusiva dos respectivos autores.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *