Casal é preso por manter cadela com tumores e larvas sem assistência médica em Florianópolis
Um casal foi preso em flagrante na quinta-feira (21) pelo crime de maus-tratos, após manter uma cadela com tumores mamários e miíase (larvas) sem assistência médico-veterinária, em Florianópolis, SC. Polícia diz que animal precisava de cirurgia imediata e tutores ignoraram TAC (Termo de Ajuste de Conduta).
O caso aconteceu no bairro Campeche, no sul da Ilha de Santa Catarina. A cadela ‘Kiara’, da raça american staffordshire terrier, foi resgatada extremamente debilitada após denúncias de que ela estaria com tumores em estágio avançado.
Segundo a PCSC (Polícia Civil de Santa Catarina) os jovens, uma mulher de 24 anos e um homem de 25, afirmaram que não tinham condições financeiras e por isso não conseguiram arcar com as despesas médicas de Kiara.
De acordo com a delegada da DPA (Delegacia de Proteção a Animais Domésticos) da PCSC, Mardjoli Valcareggi, a primeira visita aos responsáveis pelo animal ocorreu no dia 28 de fevereiro deste ano.
Na época, durante as diligências, a PCSC e a Dibea (Diretoria de Bem-Estar Animal) da Capital, notificaram o casal com o termo para que Kiara passasse por cirurgia imediata em até 10 dias. Além disso, as equipes também ofereceram medicamentos para os cuidados com o animal.
Com o descumprimento da medida, as equipes retornaram à casa quase um mês depois e verificaram que a cadela ainda estava nas mesmas condições.
A PCSC informou ainda que as versões dadas pelos dois sobre as medidas tomadas para os cuidados com o animal eram “bastante contraditórias”. A justificativa não foi aceita na delegacia, pois, segundo os agentes, o casal não buscou “auxílio para encaminhamento de cirurgia a custo social” em momento algum.
Kiara foi resgatada pela Dibea e encaminhada para atendimento médico de urgência, por conta da gravidade dos tumores nas mamas, e será colocada para adoção responsável posteriormente.
A dupla passou por audiência de custódia, foi liberada, mas vai responder pelo crime de maus-tratos qualificado, com pena que pode chegar a mais de 5 anos de prisão, além do pagamento de multa, em caso de condenação.
Fonte: Portal da Cidade de Brusque