Esta empresa produz peles, lãs e cílios bioimpressos tridimensionais que podem tornar as fazendas obsoletas
À medida que os avanços na produção de carne cultivada em células levam a tecnologia revolucionária de alimentos do laboratório para o prato, uma revolução semelhante pode estar em andamento na indústria da moda. Os cientistas concluíram o primeiro folículo capilar in vitro do mundo inseparavelmente ligado ao colágeno, com o objetivo de cultivar pele e lã à base de células.
Com o poder de tornar obsoleta a criação de animais para peles, startups como a Furoid SE estão otimizando técnicas de ponta para bioimprimir peles de animais sem qualquer crueldade contra eles. A equipe desenvolveu um sistema no qual várias células-tronco únicas são reunidas nas condições certas para crescer espontaneamente em um tecido em miniatura tridimensional, que neste caso seria um folículo de pelo ou lã.
Vários países e marcas de moda estão hoje em dia deixando o uso de peles, devido à pressão dos movimentos sociais em prol dos direitos de animais e a influência deles na opinião pública contra a barbárie do uso de peles na indústria da moda. Entretanto, como CEO da Furoid, Maria Zakurnaeva, apontou as origens da inovação: “A pele é um material de luxo, então sempre haverá pessoas que querem consumi-la para mostrar status ao mundo.”
Muitos países e marcas de moda estão atualmente acabando com as peles, sob pressão de grupos de direitos dos animais e influenciam a opinião pública contra a barbárie do comércio de peles. No entanto, como CEO da Furoid, Maria Zakurnaeva destacou a plataforma Innovation Origins: “A pele é a epítome do luxo, então sempre haverá pessoas que querem mostrar seu status para o mundo exterior.”
A tecnologia pode não apenas tornar as fazendas de peles obsoletas, mas também traz enormes benefícios ambientais. A necessidade de processos poluentes de curtimento e tingimento pode ser eliminada, bem como deixar de usar materiais sintéticos à base de plástico. Os pesquisadores afirmam que a tecnologia ainda está engatinhando, mas o setor poderá um dia receber o mesmo tipo de investimento visto na esfera da carne à base de células.
Fonte: Vegconomist