Homens invadem CRAR, agridem funcionários e tentam sequestrar cavalos em Ponta Grossa, PR; vídeo

Homens invadem CRAR, agridem funcionários e tentam sequestrar cavalos em Ponta Grossa, PR; vídeo

Trabalhadores da Prefeitura foram agredidos e ameaçados de morte durante invasão ao Centro de Referência para Animais em Risco (CRAR). As imagens do vídeo teriam sido registradas na última terça-feira (23). Elas mostram o momento da invasão.

Segundo a denúncia enviada ao Portal aRede, eram cerca de 10 homens que invadiram o local, alguns deles estavam armados. Os invasores teriam rompido cercas para sequestrar cavalos. Como encontraram resistência por parte dos funcionários do CRAR, eles fizeram ameaça de morte e agrediram os trabalhadores com pauladas e objetos de metal.

A denúncia afirma que o CRAR tem registrado invasões frequentemente. Nessas invasões ocorre roubo de cavalos e insumos. Contudo, foi a primeira vez que funcionários foram agredidos. Dois trabalhadores acabaram feridos. Eles foram orientados a registrarem boletim de ocorrência.

Equipes da Guarda Municipal foram acionadas, mas nenhum invasor foi detido ou identificado.

A denúncia também conta com alguns relatos de funcionários do CRAR: “trabalhamos com medo, todos os meses sofremos com invasões e roubos”.

Nossa equipe entrou em contato com a Prefeitura, questionando as medidas tomadas para reforçar a segurança dos funcionários e a Secretaria Municipal de Cidadania e Segurança Pública informou que, diante do ocorrido, “prestou o atendimento às equipes do CRAR assim que realizado o acionamento e realizou patrulhamentos na região no intuito de identificar os suspeitos. Além disso, também estão sendo reforçadas as ações de patrulhamento na região e o Município já trabalha na articulação para o recebimento de imagens do local pelas equipes da Central de Monitoramento da Secretaria. Por fim, também já foi realizado um levantamento destinado à implantação de medidas destinadas ao reforço da segurança do espaço a fim de proporcionar maior segurança aos servidores e no intuito de coibir outras ações dessa natureza.”

Por Kadu Mendes

Fonte: A Rede

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