Lar de idosos adota filhote de cachorro para fazer companhia aos moradores em MG: ‘Ele trouxe alegria’
O Lar São Vicente de Paulo, em Varginha (MG), adotou um cãozinho para fazer a alegria dos idosos que moram no local. Chamado de ‘Vicente’ ou de ‘Vicentinho’, ele chegou há menos de um mês, mas já é considerado “da família” pelos moradores e funcionários do Lar.
VÍDEO: Lar São Vicente de Paulo adota cãozinho para fazer companhia aos idosos
“Ele fica deitado lá ao lado da minha cama, do meu lado. […] Ele trouxe uma alegria, melhorou bastante. […] Todo dia eu brinco com ele. É um cachorro que eu gosto muito”, contou Silvio Vilaça, que reside no Lar há dois anos.
A ideia de trazer o cachorro para morar com os idosos surgiu há aproximadamente seis meses. Isto porque, antes da chegada de Vicente, eles receberam a “Pipoca”, uma cachorrinha que pertence a uma moradora do local.
Conforme o diretor do lar, ela estava em situação de vulnerabilidade e só aceitaria a mudança para a instituição se Pipoca pudesse ir junto.
A chegada de Pipoca funcionou como uma experiência positiva que evidenciou a alegria e felicidade dos idosos. Porém, como Pipoca já tinha dona, a direção decidiu adotar um mascote; assim, todos os moradores poderiam se sentir donos.
“Os idosos gostam muito de bichos. Muito deles vieram da zona rural. Tem uma história com os animais, coisas naturais. Ele gostam das galinhas da angola e patos que temos aqui no galinheiro, e a gente, então, resolveu trazer o Vicentinho” disse o diretor do lar, Daniel Moura.
Já o nome do filhote foi escolhido por meio de uma enquete. Conforme Daniel Moura, “Vicentinho” é uma homenagem para São Vicente de Paulo – que também dá nome à instituição.
Para uma convivência segura, os animais recebem os devidos cuidados. Segundo o diretor do Lar, há uma assistência voluntária que tosa os cachorros, dá banhos semanais, além de vacinas periódicas.
“Eles gostam de ficar juntos, gostam de passar a mão nele. Ele brinca muito. É uma raça muito fácil de lidar”, comentou sobre Vicente.
Fonte: G1
Nota do Olhar Animal: A pergunta que sempre fazemos quando há interações entre os animais não humanos e os humanos é “qual o interesse do bicho em participar disso, em estar ali?”. Neste caso, o benefício parece ter mão dupla, o que é muito bom, já que o animal não é forçado a fazer nada e está lá apenas para desfrutar da companhia carinhosa dos idosos. E vice versa. De qualquer forma, é necessário que a responsabilidade pelo cão seja individualizada, que haja um tutor específico que responda pelo animal.