Moradores de bairro de Cuiabá (MT) denunciam à polícia envenenamento de gatos na região

Moradores de bairro de Cuiabá (MT) denunciam à polícia envenenamento de gatos na região
Moradores colocam água e ração para os animais — Foto: Reprodução/TV Bahia

Moradores do Bairro Coophamil, em Cuiabá, registraram boletim de ocorrência junto à Polícia Civil, denunciando a morte de vários gatos, possivelmente envenenados.

No bairro, há 10 pontos em que moradores colocam água e ração para os animais que vivem nas ruas.

A estudante Juliana Carvalho de Souza lamenta o fato.

“Todos os dias quando eu saiu de casa, eu passo aqui e, olhando as pessoas que fazem bem aos animais, me sensibilizei, porque eu também tenho gato. Eles não escolheram estar aqui nessa situação e precisam de ajuda”, disse ela.

Ela disse que notou o sumiço de vários gatos nos últimos dias.

“Eu já estava percebendo que o número estava diminuindo, mas a gente pensa que podem ter sido adotados, podem ter ido para outro lugar, mas saber que foi envenenamento é revoltante”, disse ela.

Os moradores acreditam que os animais estão sendo envenenados justamente nos pontos em que pessoas tentam ajudar com água e ração.

Em um dos pontos muito frequentado pelos animais, seis gatos morreram.

Os moradores estão revoltados não conseguem entender o motivo de tanta maldade.

A fisioterapeuta Mara Selma Neves da Silva, o fato é revoltante.

“Isso é revoltante porque além de pessoas que abandonam seus gatos nesses pontos sabendo que tem ração e água, tem essas pessoas que maltratam os animais”.

Segundo o assessor do Juizado Volante Ambiental de Cuiabá, Sérgio Savioli Rezende, as pessoas não só podem como devem denunciar para as autoridades. Só assim os agressores serão punidos.

“É aconselhável que pessoas que se deparem com situação de maus-tratos a animais procurem a Delegacia de Meio Ambiente. Em uma situação em que se verifica que o animal morreu, é importante que não seja dada destinação imediata ao corpo desse animal, porque dependendo da situação vai ser necessário fazer a perícia”, explicou.

Por Kátia Krüger, TV Centro América

Fonte: G1

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