ONG de proteção animal fala sobre crueldade no jogo Palworld

ONG de proteção animal fala sobre crueldade no jogo Palworld
No jogo, é possível "caçar" alguns dos monstrinhos fofos para se alimentar - (crédito: Reprodução/Dot Esports)

Palworld, jogo lançado na última sexta-feira (19/1), tem chamado a atenção do mundo por trazer criaturas fofinhas num mundo de sobrevivência. Principalmente porque uma das mecânicas do jogo é colocar os Pals para trabalhar em sua base, fazendo todo tipo de trabalho braçal, minerar, cortar árvores, cozinhar e alguns até ajudam a caçar, já que o personagem principal precisa comer também. As dinâmicas tem desagradado parte do público, que tem apontado crueldade animal no jogo ao permitir que algumas atividades sejam feitos a partir de Pals mortos.

O incômodo foi manifestado nas redes sociais. Há um nível do jogo em que é possível matar um Pal para virar carne. A Insider Gaming entrou em contato com a PETA, uma das principais organizações de proteção dos animais, para conversar sobre o assunto.

A organização disse que ouviu as reclamações e pediu uma forma “vegana” de se jogar Palworld, o que seria uma implementação importante para o jogo e deixaria muitos jogadores mais confortáveis para se divertir no mundo dos Pals.

Confira a declaração completa:

“PETA já ouviu de diversos fãs de Palworld que não tem interesse em comer os “Pals” e que gostariam que um guia vegano fosse criado para o jogo. Um “Veganuário”, afinal os jogadores querem ajudar os animais comendo de forma vegana dentro e fora do mundo dos jogos.”

Palworld está disponível para PC, Xbox One e Xbox Series X|S através do Gamepass. Lembrando que o jogo está em acesso antecipado e ainda não possui uma data de lançamento da versão final.

Por Khalil Santos

Fonte: Correio Braziliense

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