Peles de animais são encontradas em Maceió, AL; Delegacia Ambiental investiga caso

Peles de animais são encontradas em Maceió, AL; Delegacia Ambiental investiga caso
Peles de animais achadas no bairro de Bebedouro

A Delegacia dos Crimes Ambientais, da Polícia Civil de Alagoas, já começou a investigar o achado das peles de dez animais espalhadas pela rua Mem de Sá, no bairro de Bebedouro, em Maceió. O caso foi denunciado no final da tarde desse domingo (14).

Segundo informações do delegado titular da especializada, Robervaldo Davino, inicialmente a informação é de que se trataria da carcaça de dez gatos, mas no local, foi confirmado que não havia nada além do “couro” dos bichos e que entre eles haveria outras espécies de animais.

“Fomos lá hoje e verificamos que eram apenas os ‘couros’ dos animais. Mas não está comprovado ou não se é gato, aparenta ser gato. Mas nós levamos em um veterinário para fazer os devidos exames e ele recolheu para fazer as análises necessária e ele já disse, de antemão, que não é só gato. Precisa fazer exames específicos para determinar de que tipo de animal é”, explicou o delegado em entrevista à TV Ponta Verde.

Na entrevista o delegado conta ainda que, de acordo com o que indica a situação encontrada, os restos dos bichos foram deixados em sacolas de lixo, que, provavelmente, foram rasgadas por aves de rapina, que espalharam o material, ocasionando o mau cheiro que chamou atenção de voluntários que alimentam animais em situação de abandono naquela região e que que acabaram encontrando e denunciado o caso.

Um vídeo sobre a situação encontrada foi divulgado nas redes sociais:

O delegado diz ainda não descartar relação com o caso ocorrido meses atrás de um homem que foi filmado em uma feira da Capital vendendo carne de cachorro. “Vamos localizar quem levou pra lá e após localizar descobrir o que foi feito com o restante dos animais, a carne e ossos”, concluiu.

De acordo com a autoridade a situação é crime com pena prevista de 2 a 5 anos, podendo ser aumentada de um terço a um sexto, devido à situação de morte.

Fonte: Alagoas 24 Horas

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