Presos por tráfico de animais no sudoeste do Pará são transferidos para Belém

Presos por tráfico de animais no sudoeste do Pará são transferidos para Belém
Operação apreendeu peixes e raias em Itaituba e Altamira. (Foto: Divulgação / Polícia Civil)

Cinco presos durante a operação Poseidon no sudeste do Paráforam transferidos nesta quarta-feira (24) para Belém. A operação resultou na prisão de 20 pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema de tráfico de animais.

A Polícia Civil do Pará, o Ministério Público e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), realizaram na terça-feira (23) a operação em Altamira e Itaituba para combater o tráfico de raias e peixes ornamentais endêmicos por uma associação criminosa interestadual.

Durante a operação, foram cumpridos 14 mandados de prisão. Cinco deles haviam sido expedidos pela comarca de Belém, resultando na transferência dos presos para a capital nesta quarta.

Eles já foram encaminhados para o sistema penitenciário e estão à disposição da Justiça para responder pela captura não autorizada e pelos maus tratos aos animais, além dos crimes de lavagem de bens ambientais e associação criminosa.

Ainda durante as ações da operação, outras seis pessoas foram presas em flagrante por obstrução da justiça ou por porte ilegal de armas. Quatro armas foram apreendidas.

Operação apreendeu peixes e raias em Itaituba e Altamira. (Foto: Divulgação / Polícia Civil)

Esquema

Segundo a Polícia, os peixes eram capturados da natureza de forma clandestina e predatória em Itaituba e Altamira, principalmente no rio Xingu, e seguiam por três rotas: Belém, Santarém ou Amazonas.

Os peixes e raias podem ser comercializado por US$50 mil, no mercado internacional para fins de ornamentação e biopirataria. A Polícia ainda aponta, a possibilidade de lavagem de dinheiro, já que os valores recebidos pelos traficantes são reinvestidos.

Além da pesca predatória, os animais sofrem maus-tratos. Eles são transportados em pequenos sacos, com quantidade limitada de água e oxigênio, assim muitos morrem antes de chegarem ao destino.

Fonte: G1

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *