PRF resgata quatro galos de rinha de situação de maus-tratos na cabine de caminhão em Seabra, BA

PRF resgata quatro galos de rinha de situação de maus-tratos na cabine de caminhão em Seabra, BA
PRF resgata 04 galos de rinha | FOTO: Reprodução / GOV.BR

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) resgatou, na tarde da segunda-feira (27), quatro galos de briga durante uma fiscalização em frente a Unidade Operacional da PRF em Seabra, localizada no Km 408 da BR-242, na Chapada Diamantina.

O flagrante ocorreu após ordem de parada a um caminhão M.Benz/L 1318, com placas do Rio Grande do Norte.

Após uma fiscalização detalhada, os PRFs encontraram os animais transportados na cabine do caminhão, encobertos e amarrados, com restrição de movimento, privação de luz e sem circulação de ar, ensejando condições evidentes de maus-tratos.

O motorista disse que avistou os galos com algumas crianças na cidade de Barreiras (BA) e que resolveu pegar os animais para criá-los em sua residência, localizada na cidade pernambucana de Jataúba, portanto os galos iriam percorrer um trajeto de 1.400 quilômetros em condições precárias.

Diante dos fatos, o infrator de 29 anos infringiu os artigos 29 e 32 da lei 9.605 – Lei de crimes ambientais, em desfavor dele foi confeccionado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi informado das consequências dos seus atos, se comprometendo a comparecer em juízo quando intimado.

Os animais foram encaminhados para a unidade do órgão ambiental municipal de Seabra. Já o caminhão foi recolhido ao pátio da PRF por infrações de trânsito.

As rinhas ou lutas ou brigas de galo são para alguns considerados um “lazer’, cuja prática é antiga no Brasil e tem como maior objetivo a questão do dinheiro. São realizadas apostas (jogo de azar) em ambientes clandestinos.

A prática envolve maus-tratos, mutilações, ferimentos e abusos físicos. Em muitos casos, as penas da cabeça e da parte superior da coxa são arrancadas para que fiquem expostas a fim de exibir a musculatura e há relatos de usos de substâncias químicas metabólicas a fim de aumentar sua “competitividade”, extremamente prejudiciais à saúde dos animais. As informações são da PRF Bahia.

Fonte: Jornal da Chapada

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