Secretaria resgata animais da casa de família presa por suspeita de matar vendedor de água no Rio
A secretaria de Proteção Animal apreendeu seis animais na casa de uma mãe e um filho suspeitos de matar um vendedor de água na Pavuna, zona norte do Rio, no dia 28 de dezembro de 2023.
Além de serem suspeitos de cometer homicídio, eles também podem responder por maus-tratos a animais e ter a pena de prisão aumentada.
No local, foram encontrados uma arara, dois jabutis, uma cadela idosa da raça São Bernardo e duas cadelas da raça buldogue francês.
“Os animais estavam há dias sem água e sem comida, em estado de desnutrição severa, em local completamente insalubre”, afirmou Flávio Ganem, Secretário de Proteção e Defesa dos Animais.
As cadelas foram encaminhadas para o Abrigo Municipal Fazenda Modelo onde receberam cuidados médico veterinário. Elas foram microchipadas e serão encaminhadas para adoção responsável.
Entenda o caso
De acordo com a investigação da 39ªDP (Pavuna), o vendedor Celso Ferreira da Silva Filho, de 33 anos, teria ido cobrar uma dívida no depósito da mulher, onde acabou se envolvendo em uma briga com o filho dela, identificado como Helder Santos de Oliveira, de 23 anos.
VÍDEO: Três pessoas da mesma família são presas por matar home de forma brutal na Pavuna
Durante o desentendimento, a proprietária Alba Samuraia Dias Santos atirou em Celso, que tentou fugir mas foi alcançado. Já caída, a vítima foi agredida pela filha da proprietária, a jovem Juliana Santos de Oliveira, de 25 anos.
A polícia afirma que, depois das agressões, a mãe dos suspeitos passou com o carro por cima do homem duas vezes.
O trio fugiu com o corpo no porta-malas, segundo a investigação. A polícia investiga ainda se ele foi esfaqueado e alvejado mais vezes depois disso.
Depois de detidos, Helder disse que o corpo estaria no município de Tanguá, e no local indicado os policiais foram informados que um corpo carbonizado tinha sido encontrado no dia 29 de dezembro.
A ação que resultou na prisão foi feita de forma integrada entre o Governo Federal, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), e o Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Fonte: g1