Tutora de cachorra achada morta vai responder por maus tratos, em João Pessoa, PB

Tutora de cachorra achada morta vai responder por maus tratos, em João Pessoa, PB
Central de Polícia Civil de João Pessoa (Foto: Divulgação)

A Polícia Civil da Paraíba, por meio da Delegacia do Meio Ambiente de João Pessoa, concluiu nesta terça-feira (8) a investigação que apurava a morte de uma cachorra que foi encontrado em uma residência já em estado de putrefação, no Bairro dos Estados, Zona Oeste de João Pessoa. Segundo a apuração do delegado Ragner Magalhães, a tutora da cachorra abandonou o animal e vai responder por maus tratos.

Na delegacia, a proprietária do imóvel e do animal revelou que atualmente está morando em um apartamento no Jardim Oceania e que a cachorra ficou sozinha na antiga residência.

“Diante disso, ficou comprovada a prática de maus-tratos a animais, na hipótese de abandono, nos termos do art. 32 da Lei 9.605/98, sendo confeccionado um Termo Circunstanciado de Ocorrência contra ela, o qual será remetido para o Juizado Especial Criminal”, falou o delegado Ragner Magalhães.

A denúncia foi realizada no mês de maio deste ano por vizinhos que estavam reclamando do cheiro desagradável que vinha de uma casa que estava desocupada. A equipe de investigação foi até o local e constatou que um cachorro da raça Pastor Alemão estava morto já há alguns dias.

O laudo enviado esta semana para a delegacia mostra que quando o cachorra foi encontrada já fazia 48h da morte dela. Além disso, o perito não descarta a possibilidade de envenenamento, porque o animal realizava a guarda de uma casa desocupada, o que facilitaria a prática desse tipo de crime. Outra suspeita seria que o cachorro pode ter se engasgado com alguma coisa.

A Delegacia do Meio Ambiente orienta que a hipótese de abandono também configura crime ambiental, devendo o autor responder administrativa e criminalmente pelo fato. Qualquer denúncia pode ser registrada na própria delegacia, que fica localizada na Central de Polícia, ou pelo disque denúncia no número 197, sendo resguardado o anonimato.

Fonte: Portal Correio

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