Abrigo para animais em situação precária terá que mudar de local em 60 dias, decide Justiça

Abrigo para animais em situação precária terá que mudar de local em 60 dias, decide Justiça
Reunião entre MPE, PC e outros órgãos tratam sobre situação do abrigo localizado no bairro da Santa Amélia

Nesta quinta-feira (16), o Ministério Público de Alagoas realizou reunião para tratar sobre a situação de um abrigo para animais localizado em Maceió, no bairro Santa Amélia. De acordo com denúncias, os pets estariam vivendo em situação precária de saúde e higiene. A falta de estrutura do local também estaria causando transtornos à vizinhança. Entre os encaminhamentos feitos, está a realocação do abrigo em até 60 dias.

De acordo com o promotor de Justiça Alberto Fonseca, a proprietária da casa de acolhimento também se comprometeu a não receber mais nenhum animal enquanto a situação não for regularizada. Atualmente, o local conta com mais de 220 bichos. Para garantir que essa medida seja cumprida, todos os animais receberão um microchip para monitoramento em um prazo de até 30 dias.

Durante a audiência, a presidente da Comissão de Bem-Estar Animal da OAB, Adriana Alves, comprometeu-se a tomar as medidas necessárias para a regularização da casa de acolhimento e ela passe a funcionar, de fato, como uma instituição do terceiro setor. Para isso, a OAB deverá se articular com o MPAL, por meio da 24ª Promotoria de Justiça da Capital.

Reunião

Outro encaminhamento dado durante o encontro trata-se da aquisição de mantimentos. A secretária-executiva de Estado da Cidadania e das Pessoas com Deficiência (Secdef), Arabella Mendonça, informou que a pasta deverá contribuir com a compra de ração para os animais acolhidos.

Uma nova audiência será realizada em fevereiro de 2024 para o acompanhamento das medidas acordadas.

A reunião contou com a participação de representantes da sociedade civil, OAB, Batalhão da Polícia Ambiental, Polícia Civil, Secretaria Municipal do Bem-Estar Animal (Sebema), Universidade Federal de Alagoas, Secdef, Secretaria Municipal da Saúde, Conselho Regional de Medicina Veterinária e Unidade de Vigilância de Zoonoses.

Fonte: Alagoas 24 Horas

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