Cachorro chama atenção de pessoas na rua para salvar amiga presa em bueiro

Em outra noite, Javier Rosemberg e seus dois filhos estavam fazendo uma caminhada perto de sua casa na cidade de Villa Carlos Paz, Argentina, quando um som próximo fez com que eles virassem a cabeça. Era o chamado urgente de um cachorro latindo.
Ele estava parado na calçada do outro lado da rua. “O pequeno cão preto e branco estava pedindo ajuda às pessoas que passavam por ali”, disse Rosemberg ao The Dodo. E logo ficou claro o motivo.
Quando Rosemberg e seus filhos se aproximaram para investigar, perceberam que o cachorro preto e branco não estava sozinho. A seus pés, dentro de um bueiro com olhos desesperados, tinha outro cão.

Ela estava presa, quase fora da vista dos transeuntes. Foi seu fiel amigo cachorro que chamou a atenção para sua situação difícil. “A lealdade do cão foi o que mais nos chamou a atenção na cena”, disse Rosemberg. “Graças a seus latidos, descobrimos o cão preso.”
Depois que os bombeiros foram chamados para ajudar, o filho de Rosemberg, Teo, também entrou em cena para fazer sua parte. “Ele ficou encarregado de acariciar e acalmar o amigo do cão preso”, disse Rosemberg.

Foi um esforço de equipe entre os bons samaritanos, os socorristas e um veterinário que compareceu ao local – e, felizmente, seus esforços valeram a pena. O cão preso foi finalmente libertado.
Amizade linda pra cachorro
Não se sabe exatamente de onde os cães vieram, mas vendo a prova de seu vínculo em primeira mão, uma coisa ficou clara: eles pertencem um ao outro. “Foi um final feliz”, disse Rosemberg. “Observar os dois correndo e pulando juntos foi muito emocionante. Era como se eles estivessem comemorando o momento juntos.”
O amor e a lealdade do cão preto e branco para com seu companheiro preso se mostraram contagiosos, levando estranhos a ajudar. Rosemberg se orgulha de ter visto essa manifestação de bondade, inclusive de seu filho. “Estamos orgulhosos de Teo”, disse Rosemberg. “Junto com nossa filha, ambos são amantes e protetores dos animais. Eles sempre foram assim.”
Fonte: Tribuna de Jundiaí